Thays Amorim
Única News
O ex-deputado José Riva, réu em diversas ações por esquemas de corrupção na Assembleia Legislativa (ALMT), afirmou à 2ª Vara Criminal que cerca de nove “saidinhas” em descumprimento à prisão domiciliar tiveram como objetivo tratamentos de saúde e atendimento à intimação pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
O Ministério Público Estadual (MPE) se manifestou pelo acolhimento das justificativas apresentadas. Em decisão na última quinta-feira (02), o juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto acatou os argumentos apresentados pela defesa.
Segundo Riva, ele teria ido à uma clínica odontológica para tratamento de emergência, ao Hospital Santa Rosa e internação no São Matheus, ao banco de sangue, à Coordenadoria de Perícia Médica, localizada na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), às clínicas Genius, Imagens, Sedare Anestesiologia e também para realização de exames médicos emergenciais, além de comparecimento à Deccor.
As justificativas obedecem ao acordo de colaboração premiada, que Riva fechou junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A delação foi homologada em fevereiro de 2020, pelo desembargador Marcos Machado, no âmbito da Operação Arca de Noé.
O ex-deputado se comprometeu a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 50 milhões, por crimes de corrupção e propina na ALMT. O valor total do esquema chegou a R$ 175,7 milhões, segundo o delator.
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