Thays Amorim
Única News
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux, negou um agravo regimental ao líder da facção Comando Vermelho, Sandro Renan de Arruda, popularmente conhecido como Sandro Louco, e manteve a condenação a 12 anos de prisão pelo Júri Popular. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (29).
"Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo, nos termos do voto do Relator, Ministro Luiz Fux (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 12.11.2021 a 22.11.2021", diz trecho da decisão, em sessão virtual na última terça-feira (23).
Em 2018, Sandro Louco foi condenado pelo Júri Popular a 12 anos de prisão em regime fechado pela morte do estudante André Luis Costa Castro, em 2006. No julgamento, a defesa negou a autoria do crime e pediu absolvição.
No recurso ao Supremo, a defesa do réu alegou que a condenação foi arbitrária e pediu a absolvição.
Histórico
Sandro Louco foi preso pela primeira vez em 2000, depois de assaltar um banco, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Entretanto, o líder do Comando Vermelho conseguiu fugir da unidade.
Logo em seguida, ele foi preso novamente no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e fugiu novamente. Somente em fevereiro de 2002, ele voltou a ser preso e levado para a Penitenciária Central do Estado (PCE).
No entanto, empreendeu nova fuga, em 2003, após ser transferido para o Presídio Major Eldo Sá, conhecido como Mata Grande, em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá).
Ele foi recapturado em 2005 e transferido para São Paulo. Depois de um tempo, ele foi transferido para uma unidade prisional de Água Boa (a 736 km de Cuiabá). Na unidade, ele liderou uma rebelião e matou uma pessoa.
Preso na PCE, Sandro Louco cumpre a mais de 200 anos de penas unificadas.
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