G1
(Foto: Charly Triballeau / AFP)

Dois homens fizeram reféns em uma igreja Saint Etienne du Rouvray, na região da Normandia, no norte da França, na manhã desta terça. Um padre morreu
Dois homens armados com facas fizeram reféns um padre, duas freiras e dois fiéis em uma igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, na região da Normandia, no norte da França, na manhã desta terça-feira (26). O padre de 84 anos foi morto. Outros três reféns ficaram feridos - um em estado grave.
O Estado Islâmico reivindicou a autorida do ataque. Os "dois soldados" fizeram essa ação em resposta ao apelo da organização terrorista para que os jihadistas façam ações descentralizadas, de acordo com a Amaq - agência ligada aos terroristas.
Poucos minutos antes, o presidente francês, François Hollande, já tinha declarado que os criminosos disseram pertencer ao grupo terrorista. Hollande, que foi até o local do crime, qualificou o ato como "um ignóbil atentado".
De acordo com o jornal francês "Le Figaro", os dois homens armados entraram na igreja durante uma missa. Fontes policiais informaram que pelo menos um deles usava barba e espécie de gorro de lã utilizado por muçulmanos.
Agentes do corpo de elite da Brigada de Investigação e Intervenção (BRI) da polícia local cercaram o imóvel e tentaram negociar com a dupla. O cerco só acabou após 40 minutos quando agentes de segurança mataram os criminosos. Jacques Hamel, que foi degolado, trabalhava nessa igreja há cerca de 20 anos.
O Vaticano também condenou o "bárbaro assassinato" do padre. O ato se torna ainda mais odioso na avaliação da Santa Sé por ter ocorrido em um local sagrado, segundo a Reuters.
O ato é o mais recente em uma série de ataques mortais na Europa. Na França, o ataque acontece 12 dias após um tunisiano matar 84 pessoas com um caminhão em Nice, em ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.
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