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NOTÍCIAS Quarta-feira, 20 de Julho de 2016, 10:19 - A | A

20 de Julho de 2016, 10h:19 - A | A

NOTÍCIAS / AOS 68 ANOS

Sérgio Machado da Record morreu devido complicações de cirurgia

Do Jornal O Globo



Divulgação

 

Morreu na noite desta terça-feira, aos 68 anos, Sergio Machado, presidente do grupo editorial Record, em decorrência de complicações de uma cirurgia cerebral que fez em novembro do ano passado. Ainda não há informações sobre velório e enterro do editor. Em nota, o grupo anunciou que Sônia Machado Jardim, irmã e sócia de Sergio, assume a presidência da Record.

 

Funcionário do grupo desde 1972, quando era economista e funcionário da Vale do Rio Doce, Sergio foi contratado pelo pai e cofundador da Record (ao lado de Décio Abreu, seu tio), Alfredo Machado. Ele assumiu o comando do grupo em 1991. Desde então, expandiu os negócios do conglomerado carioca, comprando editoras e criando selos para diversificar o catálogo.

 

Hoje, o grupo abrange 15 selos, entre eles Bertrand Brasil, Nova Era, Civilização Brasileira e Livraria José Olympio Editora. Segundo o site da Record, a empresa é o maior conglomerado editorial da América Latina, reunindo quatro mil autores nacionais e estrangeiros, entre eles mais de 20 ganhadores do Prêmio Nobel, e cerca de oito mil títulos.

 

Sergio Machado deixa a mulher, Maria do Carmo, três filhas e três netos. Duas das filhas, Roberta e Rafaella, também trabalham no grupo.

 

Em entrevista ao GLOBO em 2012, ano de comemoração dos 70 anos de fundação da editora, o editor dizia que o grupo septuagenário estava “com corpinho de 25” para encarar as mudanças do mercado editorial — naquele ano, Amazon, Google e Apple iniciavam suas operações no país.

 

— No negócio editorial, a gente trabalha com ideias e muita novidade. A modificação do portfólio de livros lançados é quase obrigatória. A grande lição foi sempre ter uma disciplina financeira muito forte, com direitos autorais, impostos, tudo pago em dia. É isso que nos deixa preparados para enfrentar as situações que aparecem. Se você vir a história das editoras que sucumbiram, foi sempre pelo lado financeiro — afirmou Sergio. — Estava até brincando outro dia que a nossa fundação se deu junto com a criação do cruzeiro (a moeda). Desde então, nós ganhamos mais zeros do que o cruzeiro perdeu.

 

 

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