Kamila Arruda
Única News
O ex-deputado estadual Wagner Ramos, diretor da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), é um dos alvos da Operação Poço Fundo, deflagrada na manhã desta quinta-feira (8) pela Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor). Além dele, também estão no bojo da investigação o ex-presidente da autarquia e atual servidor da Assembleia Legislativa Juliano Jorge Boraczynski, e o diretor técnico Francisco Holanildo Silva Lima.
Eles são suspeitos de desviar, ao menos, R$ 22 milhões dos cofres públicos por meio de fraude na execução de contratos para perfuração de poços artesianos. Também foram expedidos mandados de busca e apreensão e de bens e valores contra seis empresas e outras 21 pessoas físicas.
No total, 16 dos investigados são servidores ou ex-servidores, e oito são empresários. Foram apreendidos 49 imóveis e de 79 bens móveis, além de bloqueios bancários de valores das contas dos investigados e das empresas, no valor estimado ao montante do prejuízo gerado.
Também são cumpridas outras medidas cautelares, como afastamento de função pública.
O esquema criminoso
O esquema foi identificado pelo governo do Estado por meio de auditoria. O grupo criminoso instalado na Metamat se utilizaram de contratos firmados pela estatal entre 2020 e 2023, cujo objetivo seria promover o abastecimento de água em comunidades rurais do Estado de Mato Grosso. As empresas deveriam construir poços artesianos e garantir distribuição da água para os moradores próximos
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