Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Quinta-feira, 04 de Fevereiro de 2021, 16:26 - A | A

04 de Fevereiro de 2021, 16h:26 - A | A

POLÍCIA / MORTE NO ALPHAVILLE

Ex-namorado da menor que matou Isabele prestará 6 meses de serviço comunitário

Abraão Ribeiro
Única News



Decisão judicial, por meio do Juízo da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, estabeleceu que o menor G.C.C., de 16 anos, envolvido na morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, deve cumprir seis meses de prestação de serviços à comunidade e ainda ficará um ano em liberdade assistida.

O menor é ex-namorado de B.O.C., hoje com 15 anos, que cumpre pena em centro socioeducativo por atirar e matar a amiga Isabele Ramos. Foi ele quem levou a pistola Imbel .300 usada na morte de Isabele à casa onde ocorreu o crime, no dia 12 de julho de 2020, no condomínio Alphaville I, em Cuiabá. Por conta disso, foi indiciado por ato infracional análogo ao porte ilegal de arma de fogo.

B.O.C. está apreendida no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Cuiabá. 

O site Única News entrou em contato com a assessoria da família do rapaz, que se limitou a dizer que a defesa só se manifestará nos autos do processo, em razão do segredo de Justiça.

A assessoria disse ainda que G. está em Cuiabá, com a família, e que mantém uma “postura colaborativa” sobre o caso. Perguntado sobre como a família do ex-namorado recebeu a informação da prisão da atiradora, a assessoria, mais uma vez, apenas disse que não iria comentar o fato em si e que “cada um tem que responder no ocorrido”.

No ano passado, o pai de G., que também foi indiciado por crime de omissão e cautela na arma de fogo, celebrou uma proposta de transação penal com o Ministério Público e pagou R$ 40 mil para, em troca, ter sua punibilidade extinta.

O caso

Isabele foi morta na noite de 12 de julho, na casa da amiga B.O.C., hoje com 15 anos, com um tiro que transfixou sua cabeça, entrando pelo nariz e saindo na nuca. A menina tinha passado o dia todo na casa da família Cestari, com a amiga, os pais dela e seus irmãos e os namorados de duas delas. Isabele morreu por volta das 22h.

B. alegou tiro acidental. Disse que tinha ido atrás de Isabele em um banheiro, com um case contendo duas armas nas mãos. Esse case teria caído e, ao se levantar, perdeu o equilíbrio e atirou sem querer na amiga.

No entanto, a Polícia Civil descartou essa versão e a menina vai responder por crime análogo à homicídio doloso – quando há intenção de matar.

Além do enquadramento de B.O.C. em crime análogo a homicídio doloso, também foram incriminados: os pais dela, Marcelo Cestari e Gaby Soares, por homicídio culposo, entrega de arma de fogo a menor de idade, fraude processual e corrupção de menores; o sogro dela, Glauco Correa da Costa, por omissão de cautela na guarda de arma de fogo; e o ex-namorado dela, o menor G.C.C., por ato infracional análogo ao porte ilegal de arma de fogo, porque transitou armado, sem autorização.

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