01 de Junho de 2025
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POLÍCIA Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 11:03 - A | A

29 de Maio de 2025, 11h:03 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO SISAMNES

Executor de Zampieri se vestiu de padre para identificar o jurista dias antes do crime

O suspeito de ser o atirador foi preso em operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (28), em Cuiabá (MT)

Única News
Da Redação



Antônio Gomes da Silva, executor do advogado Roberto Zampieri, assassinado em Cuiabá em novembro de 2023, se vestiu de padre para poder identificar a vítima, dias antes do crime. O criminoso, inclusive, chegou a ser apresentado ao jurista com a vestimenta de padre.

A informação é de uma fonte na Polícia Federal. O atirador confesso está preso, mas foi alvo de um novo mandado da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (28), em Cuiabá (MT).

Antônio e Zampieri se conheceram semanas antes do crime. As circunstâncias em que o encontro aconteceu não foram informadas.

Além de Antônio, outros quatro suspeitos de serem mandantes e coautores do assassinato do advogado foram alvos na operação desta quarta-feira.

Zampieri era um advogado que atuava em processos sobre posse de terra e foi assassinado com 10 tiros em 2023. Ele foi executado dentro do próprio carro em frente ao escritório em que trabalhava, no bairro Bosque da Saúde. O advogado foi surpreendido em uma emboscada por um homem de boné, que aguardava Zampieri e efetuou os disparos.

A suspeita é que ele tenha sido vítima do autodenominado "Comando de Caça a Comunistas, Criminosos e Corruptos (C4)", um grupo de extermínio formado por militares da ativa e da reserva que também oferecia serviços de espionagem de autoridades, que veio à tona na 7ª fase da Operação Sisamnes.

Para a PF, o grupo está envolvido em um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Com o grupo, os policiais federais apreenderam armas, munição e documentos, como a relação de armamentos, despesas e preços de serviços oferecidos.

Até a última atualização deste post, a defesa de Antônio não se manifestou sobre a operação e as suspeitas da PF. (Com informações do G1)

 

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