25 de Junho de 2025
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POLÍCIA Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 17:14 - A | A

24 de Junho de 2025, 17h:14 - A | A

POLÍCIA / R$ 700 MIL APREENDIDOS

Gabigol e Kannemann tiveram salários roubados por quadrilha alvo de operação em MT

Durante o cumprimento de mandado no bairro São Sebastião, na capital mato-grossense, foi apreendida, entre outras coisas, uma caixa com R$ 700 mil

Christinny dos Santos
Única News



O atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, que joga no Cruzeiro, e o argentino Walter Kannemann, zagueiro do Grêmio, foram vítimas da quadrilha dos estelionatários, alvos da Polícia Civil por roubarem o salário de jogadores de times de futebol. Um dos onze integrantes do grupo criminoso foi preso em Cuiabá. Outros nove tiveram mandado de prisão cumprido em Almirante Tamandaré e Curitiba, no Paraná, Lábrea–AM e Porto Velho–RO.

Durante o cumprimento de mandado no bairro São Sebastião, na capital mato-grossense, foi apreendida, entre outras coisas, uma caixa com grande quantidade de dinheiro em espécie. Inicialmente, o valor foi estimado em R$ 400 mil, mas, após conclusão da contagem, a Polícia Civil afirmou que o valor exato é de R$ 700 mil.

De acordo com o delegado da Polícia Civil do Paraná, Thiago Lima, o esquema de estelionato milionário aplicava os golpes por meio de fraudes na portabilidade de salários. O setor de prevenção à fraude da instituição financeira por meio da qual os jogadores recebiam identificou irregularidades em nestas operações e acionou as autoridades.

Durante as investigações, foi apurado que os criminosos abriam contas bancárias com documentos falsos, eles usavam os dados de Gabigol, que ainda jogava no Flamengo à época do golpe, e Kannemann, mas a foto de identificação eram de “laranjas”. Com estes documentos, a quadrilha solicitava a portabilidade do salário do verdadeiro titular dos dados para a conta fraudulenta. Assim que os valores eram recebidos, os golpistas transferiam o dinheiro para outras instituições financeiras, compravam produtos e serviços ou faziam saques em caixas eletrônicos, dificultando o rastreamento e a recuperação dos valores.

O grupo criminoso era liderado por um criminoso de Curitiba, no Paraná. Conforme o delegado da PCPR, ele também já tinha um mandado de prisão emitido também pela Justiça de Rondônia. A investigação apontaram os "laranjas" sabiam que participavam de uma fraude, mas não da sua real dimensão, nem de quem eram as vítimas.

A quadrilha desviou mais de R$ 1 milhão, dos quais R$ 135 mil foram recuperados e bloqueados preventivamente. Após a detecção da fraude, a instituição financeira ressarciu as vítimas, que não tinham conhecimento do golpe, e identificaram, ainda, que, entre os criminosos beneficiários estão pessoas jurídicas com sede em Cuiabá–MT e Porto Velho–RO, além de indivíduos, que receberam, juntos, mais de R$ 287 mil.

A Operação Falso 9 cumpriu 33 mandados judiciais, sendo 22 de busca e apreensão domiciliar, nove de prisão preventiva e dois de prisão temporária. Em Cuiabá, além do dinheiro em espécie, durante o cumprimento de mandado foram apreendidos também aparelhos celulares, máquinas de cartão de crédito.

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