Do Hipernotícias
Reprodução / Internet

O Tribunal do Juri do Fórum de Cuiabá condenou em 16 anos de reclusão em regime fechado, a ex-empregada doméstica Juliana de Jesus Miranda Silva, 29 anos. Em 2008 ela confessou que matou um filho de 23 dias por esganadura, porque a criança não para de chorar.
O fato ocorreu em um quarto de hotel nas proximidades da rodoviária do bairro Alvorada, em Cuiabá. Na época com 21 anos, Juliana contou à delegada Anaíde Barros que por volta da meia-noite do dia 23 de junho de 2008, o bebê estava chorando muito, o que a deixou incomodada. A partir daí, deu algumas pancadas na criança e acabou asfixiando-a. O bebê desmaiou e cerca de quatro horas depois Juliana acordou com a filha morta na cama.
Após o crime, ela ligou para o pai do bebê, Benedito Santana Costa, que viajou de Nova Mutum (cidade a 270 quilômetros da Capital) até Cuiabá chegando no início da tarde de segunda-feira. Ao chegar no hotel, encontrou a filha morta.
Apesar de ter 23 dias de vida, Juliana não havia registrado a criança e nem colocado nome. Vale ressaltar que na época Juliana ao ser presa também foi descoberto que ela tinha um mandado de prisão em aberto em seu desfavor.
Ela teria ajudado na morte de outro filho – o menino Rodrigo Miranda, de 2 anos, fato ocorrido em 2006, em Barão de Melgaço (cidade a 115 quilômetros da Capital). Ela saiu de casa naquele ano para ir a uma festa e deixou a criança com o pai, que espancou o menino até a morte.
Após oito anos, a juíza Monica Perri, presidente do Tribunal do Juri, assinou a ordem de prisão e condenação da mãe que confessou friamente a morte da criança. Juliana, que já estava detida na Penitenciária Ana Maria do Couto, continuará cumprindo pena no local.
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