Cuiabá, 19 de Maio de 2024

POLÍCIA Sábado, 23 de Dezembro de 2023, 15:40 - A | A

23 de Dezembro de 2023, 15h:40 - A | A

POLÍCIA / CASO ROBERTO ZAMPIERI

Mandante, atirador e intermediário de execução são transferidos para MT

Maria Angélica Caixeta, Antônio Gomes e Hedilerson Fialho foram trazidos para de Minas Gerais para Cuiabá na manhã deste sábado.

Ari Miranda
Única News



Reprodução

maria angélica, Hedilerson e Antonio - Caso Zampieri.png

A mandante do crime, Maria Angélica Caixeta, o intermediador Hedilerson Fialho (Canto Superior) e o atirador Antônio Gomes.

A Polícia Civil de Mato Grosso transferiu neste sábado (23), para Cuiabá, os três envolvidos no assassinato do advogado Roberto Zampieri (56), ocorrido no dia 5 deste mês, no bairro Bosque da Saúde, região nobre de Cuiabá.

A empresária e mandante do crime, Maria Angélica Caixeta, o pistoleiro e executor do crime, Antônio Gomes da Silva e o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como o intermediário que contratou o atirador, foram transferidos da cidade de Belo Horizonte (MG) em jatinhos do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Polícia Militar de Mato Grosso.

Segundo informações, os três criminosos chegaram em Mato Grosso no ínicio da tarde, no hangar do Governo do Estado, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, de onde foram levados por viaturas da Polícia Civil para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabpa, para os registros necessários na investigação e requisição de exames de corpo de delito.

Após os exames, Antônio e Hedilerson serão encaminhados à Penitenciária Central do Estado (PCE). Maria Angélica, por sua vez, será levada para a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto “May”, ambas em Cuiabá.

Os três presos passaram por audiência de custódia na Justiça de Minas Gerais, a qual autorizou a transferência deles para Mato Grosso, onde responderão pelo crime.

AS PRISÕES

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, apontada nas investigações da DHPP como mandante do homicídio do jurista Roberto Zampieri, foi presa na manhã da última quarta-feira (20), na cidade de Patos de Minas, sudeste mineiro, por uma equipe da Polícia Civil de Mato Grosso, com apoio da delegacia do município.

A suspeita foi presa no pátio de um posto de combustíveis, portando consoigo uma pistola 9mm – o mesmo calibre usado na morte do advogado em Cuiabá. Encaminhada à delegacia de Patos de Minas, ela foi interrogada pelo delegado Caio Fernando Albuquerque e negou sua participação no crime, afirmando não ter encomendado a morte de Roberto.

O executor do crime, Antônio Gomes da Silva, também foi preso também na quarta-feira, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. A prisão contou com apoio do Departamento Estadual de Homicídios, da Polícia Civil de MG. Após sua prisão, o executor do crime foi encaminhado à capital mineira, onde foi interrogado pelo delegado Edison Pick, da DHPP de Cuiabá.

Apesar das várias mentiras e versões, Antônio Gomes confessou o crime.

Já na sexta-feira (22), também com apoio da DHPP da Polícia Civil de Minas, o terceiro envolvido na morte de Zampieri foi preso: o instrutor de tiro e veterano do Exército Brasileiro, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como o intermediador do crime, responsável por contratar o atirador, a pedido de Maria Angélica.

As investigações da DHPP de Cuiabá apontaram que, após contratar o pistoleiro pelo valor de R$ 40 mil, Hedilerson despachou para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, data do crime, uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome.

O encontro entre intermediador e o assassino para entrega da arma ocorreu em um hotel da capital de MT, onde os dois ficaram hospedados naquele dia.

Reprodução

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No detalhe, o advogado Roberto Zampieri, vítima de assassinato no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

O CRIME

Roberto Zampieri foi assassinado por volta das 19h50 do dia 5 de dezembro, em frente ao escritório do qual era sócio, no bairro Bosque da Saúde. O jurista foi executado com 10 tiros de pistola dentro de sua picape, uma Fiat Toro de cor branca, no momento em que se preparava para ir embora, após o dia de trabalho.

As prisões foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contaram com o apoio fundamental da Polícia Civil de Minas Gerais, que auxiliou desde a localização dos suspeitos até o suporte nas capturas.

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