Aline Almeida
Única News
A defesa da menor B.O.C, condenada pela morte da amiga Isabele Guimarães Ramos, entrou com novo recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para a liberdade da adolescente. A menor, desde janeiro, está internada na ala feminina do Complexo Pomeri.
Isabele foi morta na noite de 12 de julho, na casa da amiga B.O.C., hoje com 15 anos, com um tiro que transfixou sua cabeça, entrando pelo nariz e saindo na nuca. A menina tinha passado o dia todo na casa da família Cestari, com a amiga, os pais dela e seus irmãos e os namorados de duas delas. Isabele morreu por volta das 22h no condomínio Alphaville.
Em janeiro deste ano, B.O.C foi condenada a três anos de internação por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso. A decisão é da juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, e a medida socioeducativa será avaliada semestralmente. Desde então, a defesa continua buscando pela liberdade da adolescente. B.O.C alegou tiro acidental, o que foi descartado pela perícia técnica. Ela já teve liberdade negada pela Justiça Estadual e também pelo Supremo Tribunal Federal.
Além do enquadramento de B.O.C. em crime análogo a homicídio doloso, também foram incriminados: os pais dela, Marcelo Cestari e Gaby Soares, por homicídio culposo, entrega de arma de fogo a menor de idade, fraude processual e corrupção de menores; o sogro dela, Glauco Correa da Costa, por omissão de cautela na guarda de arma de fogo; e o ex-namorado dela, o menor G.C.C., por ato infracional análogo ao porte ilegal de arma de fogo, porque transitou armado, sem autorização.
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