Elloise Guedes
Única News
O tenente-coronel Marcos Paccola, um dos alvos da operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (21), pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), se adiantou e, durante a madrugada, conseguiu um salvo-conduto para não ser preso. Isso porque informações sobre a operação foram vazadas internamente.
A operação, que investiga vendas ilegais de arma de fogo, cumpriu mandados de prisão contra o tenente Thiago Satiro Albino, o major Alessandro Parreira de Jesus, e o tenente Cleber de Souza Ferreira, que já está preso por se suspeito de facilitar a entrada de celulares dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).
Paccola, que atua na área administrativa do Comando Geral da Polícia Militar, estava em Sinop (a 503 km de Cuiabá) ministrando um curso, quando os policiais do Gaeco chegaram.
De acordo com o documento protocolado na Justiça Militar pelo advogado Ricardo da Silva Monteiro, o investigado já sabia que sua prisão poderia ocorrer.
Por meio de nota encaminhada por aplicativos de mensagens, Paccola diz que atos ilícitos que possa ter cometido foram conscientes “e de decisão exclusivamente particular na validação do risco calculado”.
O Gaeco ainda não divulgou mais informações sobre a operação.
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