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POLÍCIA Quarta-feira, 02 de Agosto de 2023, 09:47 - A | A

02 de Agosto de 2023, 09h:47 - A | A

POLÍCIA / MONSTRUOSIDADE

Polícia Civil prende homem por torturar enteado de apenas 11 anos

Segundo a Polícia, sessões de espancamento começaram após a morte da mãe do garoto, a aproximadamente 2 meses.

Ari Miranda
Única News



Um homem de 36 anos, suspeito de torturar o enteado, de 11 anos de idade, foi preso na segunda-feira (31/7), em ação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, em Tangará da Serra (242 Km de Cuiabá). O mandado de prisão foi pela Justiça após investigações da Polícia Civil pelo crime de tortura majorada contra criança.

Os trabalhos investigativos iniciaram no dia 23 de julho, após a equipe da Delegacia da Mulher ser acionada pelo Conselho Tutelar de Tangará da Serra, de que uma criança vinha sendo constantemente espancada pelo padrasto, razão pela qual nem estava mais indo à escola.

Diante das informações, os policiais realizaram diligências e constataram a veracidade da denúncia, encontrando o menino todo machucado e com diversas lesões nas costas, após apanhar do padrasto com um chicote, feito com fios de energia elétrica.

Segundo a Polícia, as sessões de tortura tiveram início há aproximadamente dois meses, após o falecimento da mãe do menino e ocorriam sempre quando o padrasto fazia o uso de bebida alcoólica. A última agressão, conforme a Civil, ocorreu pelo fato da vítima não ter beijado na boca uma menina, conforme ordenado pelo padrasto.

No depoimento, foi possível constatar que o garoto estava muito abalado emocionalmente, tanto pelo medo gerado na convivência com o agressor, quanto pelo impacto emocional causado pela perda da mãe e as agressões sofridas, chorando a todo momento de seu depoimento ao relembrar os fatos.

Com base na materialidade do crime, o delegado Adil Pinheiro de Paula representou pela prisão preventiva do indiciado.

“É um crime gravíssimo, em razão da futilidade e insensatez do motivo que desencadeou uma agressão de tamanha magnitude em uma criança, e que revela o alto grau de periculosidade do suspeito, que colocou a vida do enteado em risco, considerando a intensidade dos castigos”, destacou o delegado.

“Não é possível imaginar a dor suportada pela vítima enquanto era agredida, bem como em momento posterior, uma vez que os hematomas não deixam dúvidas do quanto a região dorsal ficou lesionada”, pontuou.

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