Cuiabá, 18 de Maio de 2024

POLÍCIA Sexta-feira, 03 de Maio de 2024, 11:15 - A | A

03 de Maio de 2024, 11h:15 - A | A

POLÍCIA / RESPONDERÃO POR 4 CRIMES

Polícia indicia mãe, filho e outras duas pessoas por executaram idosos em Peixoto de Azevedo

Os quatro responderão por homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de arma de fogo de uso restrito, tentativa de homicídio e associação criminosa

Christinny dos Santos
Única News



A delegada de Polícia Civil, Anna Paula Marien Pereira, concluiu o inquérito e indiciou Inês Gemilaki, o filho dela, Bruno Gemilaki Dal Poz, o marido Márcio Ferreira Gonçalves e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues, pelo homicídio dos idosos Rui Luiz Bogo (68) e Pilson Pereira da Silva (80). O padre da igreja católica, José Roberto Domingos, também foi atingido na mão e no rosto, mas sobreviveu.

Os quatro responderão por homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de arma de fogo de uso restrito, tentativa de homicídio e associação criminosa.

O duplo homicídio ocorreu durante uma confraternização familiar no dia 21 de maio, em uma residência localizada no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo. Inês, Bruno e Eder invadiram a residência e efetuaram diversos disparos de arma de fogo, atingindo Rui, Pilson e o padre.

A investigação da Polícia Civil apontou que Márcio ficou responsável por garantir a fuga dos outros três criminosos, aguardando em uma Ranger branca.

“De todo o exposto, resta clara a materialidade do crime, bem como há indícios suficientes de que Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz, Márcio Ferreira Gonçalves e Eder Gonçalves Rodrigues tenham praticado os homicídios consumados e tentados e, ainda, associaram-se para a prática da empreitada criminosa”, conclui o inquérito.

Ainda não foram finalizados os laudos periciais da Politec de local de crime, imagens e necroscópico, assim como a extração e análise dos celulares de Eder e Márcio.

O crime

Durante a invasão, Bruno iniciou os disparos, seguido por Inês. Enquanto isso Eder fazia a contenção de pessoas que estavam no local e garantir que ninguém tentasse entrar na casa para socorrer as vítimas.

As investigações apontam que o crime, na verdade tinha como alvo o dono da residência onde ocorria a confraternização devido a uma dívida que Inês tinha com ele em razão de um contrato de locação da casa onde ocorreu o crime. O proprietário movia uma ação no valor de R$ 60 mil contra a criminosa por danos deixados no imóvel e aluguel.

Além disso, após ganhar a ação, Inês e o proprietário tiveram um novo desentendimento, o que, segundo a Polícia Civil, resultou na ação criminosa.

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