Ari Miranda
Única News
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais da cidade de Anápolis (3ª DRP), deflagrou na manhã desta sexta-feira (21), a segunda fase da operação “Diploma Fake”, que investiga um grupo suspeito de movimentar um megaesquema de emissão de diplomas falsos de cursos de ensino médio, graduação e pós-graduação sob encomenda em três estados do país
Segundo informações, mais de 50 medidas judiciais foram cumpridas em municípios de Goiás, Bahia e em Mato Grosso, em um trabalho conjunto entre policiais civis dos três estados.
Entre os alvos da quadrilha, estão diretores e secretários de instituições de ensino dos três estados, que recebiam os pedidos dos diplomas via WhatsApp, com os dados pessoais dos interessados, que sequer frequentaram os cursos e, depois de alguns dias, após o pagamento, entregavam os diplomas dos cursos solicitados pelos clientes.
Conforme as investigações, os compradores escolhiam o curso que desejavam e pagavam valores entre R$ 2,5 mil a R$ 4 mil pelos diplomas, recebendo o documento falso em poucos dias.
Os nomes dos alvos da operação e as cidades onde os mandados foram cumpridos não foram divulgados pela Polícia Civil goiana.
Em entrevista à TV Anhanguera (Rede Globo) o delegado Luiz Carlos Cruz, que coordenou a operação e as investigações, destacou que na primeira etapa da operação, em Agosto do ano passado, o alvo da “Diploma Fake” foi um operador do esquema, que vendia os certificados gerados em faculdades mato-grossenses, goianas e baianas a moradores da cidade de Anápolis, onde o criminoso residia e vendeu mais de 20 diplomas falsos.
"O operador desse grupo era procurado por pessoas diversas e oferecia esses cursos e diplomas, na área de pedagogia, de educação física, letras e matemática", explicou o delegado, destacando que, a partir da prisão do operador do esquema, a Polícia Civil de GO identificou os secretários e diretores das faculdades, que emitiam e assinavam os documentos fraudados.
Conforme o delegado, as investigações prosseguirão, destacando que até o momento, a PCGO identificou outras instituições de ensino localizadas em MT, Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais envolvidas no esquema.
"Nossa a expectativa é de que nós encontremos outros membros que captam outros compradores em outros lugares da federação", pontuou.
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