08 de Maio de 2025
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POLÍCIA Quinta-feira, 08 de Maio de 2025, 10:19 - A | A

08 de Maio de 2025, 10h:19 - A | A

POLÍCIA / NA PCE

Policiais penais apreendem marmitas "recheadas" com maconha e cocaína em Cuiabá

Prisão ocorreu após policias penais notarem demora dos detentos que entregam a alimentação. Secretaria instaurou investigação para apurar o caso.

Única News
Da Redação



Policiais do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da Polícia Penal apreenderam uma carga de entorpecentes, que seriam entregues a detentos na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá. A apreensão aconteceu na noite da última terça-feira (6). Segundo os agentes, para colocarem os entorpecentes dentro da unidade sem chamar a atenção, eles foram escondidos dentro de marmitas, que seriam entregues a detentos.

Conforme a Polícia Penal, dentro da PCE, as marmitas são entregues por uma empresa, que faz a produção dos alimentos. Já a distribuição é feita por detentos recrutados para trabalhar internamente fazendo a entrega das refeições.

Ocorre que, na noite da última terça, os policiais do GIR que trabalham no “Raio 8”, ala de segurança máxima da PCE, notaram que os detentos que realizavam a entrega das marmitas demoraram para fazer a entrega das refeições, fato que chamou a atenção das equipes.

Diante da suspeita, assim que os alimentos chegaram na área de acesso ao raio, os policiais fizeram uma inspeção com escâner corporal em uma das marmitas, que apontou uma mancha de formato incomum no interior de um dos recipientes. Neste momento, os policiais do GIR abriram a marmita e encontraram dentro dela pacotes de maconha.

Ao verificarem as outras marmitas, os policiais encontraram mais invólucros de maconha e cocaína, totalizando 22 pacotes que estavam distribuídos em três marmitas de dieta especial.

A Polícia Penal registrou um boletim de ocorrência e encaminhou o material apreendido à Polícia Civil, que investigará o caso.
Além disso, a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP) e a Corregedoria Geral da Secretaria de Justiça de Mato Grosso (Sejus-MT) instauraram apuração administrativa sobre a origem e destino das drogas, bem como a identificação dos presidiários envolvidos na ocorrência.

A Sejus também instaurou um inquérito para descobrir como os entorpecentes foram colocados nas marmitas destinadas ao Raio 8, onde estão presos criminosos que ficaram conhecidos em todo o estado. Entre eles, o líder da facção Comando Vermelho em MT, Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”; o “Maníaco de Sorriso”, Gilberto Rodrigues dos Anjos, que aguarda julgamento; e o autor da “Chacina de Sinop”, Edgar Ricardo de Oliveira, condenado em outubro do ano passado a 136 anos de prisão.

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