Da Redação
(Foto: Policia Civil)
Um homem foi preso, nesta quarta-feira (4), suspeito de matar uma mulher com requintes de crueldade, no bairro 1º de Março, em Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, Marcos Venício Gonçalves Serafim, de 19 anos, violentou a vítima sexualmente e ainda deu pedradas em sua cabeça para mata-la.
A mulher foi encontrada em um matagal, à beira de um córrego, nua, com sinais de violência sexual e com a cabeça esmagada. A prisão foi realizada por policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
(Foto: PJC-MT)
O suspeito, conhecido como "Muito louco", cometeu o crime no dia 18 de novembro de 2017, quando a vítima, de 40 anos, saía para trabalhar e foi abordada pelo criminoso. Ele a arrastou para um matagal e forçou a vítima a praticar sexo com ele.
O suspeito começou a agredi-lá com pedradas, quando ela começou a gritar por socorro. Ele relatou à polícia que, a vítima parou de gritar, mas ele continuou a violentá-la. Depois do ato sexual, ele fugiu levando o celular da vítima.
Segundo o delegado à frente das investigações, Frederico Murta, durante o interrogatório o autor do delito confessou e descreveu detalhadamente a prática do bárbaro crime por ele praticado.
Alegando estar sob efeito de drogas, ele disse que abordou a vítima em via pública às margens do local do crime, e simulando estar armado, ameaçou a vítima e a levou para o matagal.
“Naquele local, ele confirmou que forçou a vítima a praticar sexo com ele. Como a vítima começou a gritar por socorro, ele passou a agredi-la com uma grande pedra, com pancadas na cabeça, momento em que segundo ele, ela parou de gritar e ele continuou a violentá-la. Após o fato, o suspeito fugiu do local levando o aparelho celular da vítima”.
Durante as perícias realizadas no corpo da vítima, confirmou-se a suspeita de que ela havia sido violentada sexualmente antes de ser morta. Ao longo das investigações surgiram diversas vertentes e todas foram apuradas, tendo sido ouvidas diversas pessoas da região dos fatos.
Com base no depoimento de uma testemunha, à época dos fatos, foi elaborado ainda um retrato falado do suspeito com suas características.
Após vários meses de diligências, valendo-se do uso de técnicas e ferramentas de inteligência e ainda, com a grande semelhança do retrato elaborado pelo setor de desaparecidos da DHPP, foi possível identificar e prender o autor do crime. Com ele, foi aprendido ainda o aparelho celular da vítima, que havia sido levado após o crime.
O autor do crime será encaminhado à audiência de custódia e permanecerá à disposição da Justiça.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!