Da Redação
(Foto: Reprodução)
A servidora pública aposentada Ivone Alves de Almeida, de 67 anos, morreu nesta terça feira (20), após ser submetida a uma cirurgia plástica, no Hospital Militar, em Cuiabá, pelo programa Plástica Para Todos.
Segundo a Polícia Civil, a idosa foi submetida a uma lipoabdominoplastia (associação de abdominoplastia e lipoaspiração), o procedimento cirúrgico foi feito na segunda-feira (19).
De acordo com o hospital, o centro cirúrgico teria sido alugado para a equipe médica fazer a cirurgia e que a responsabilidade da morte não seria do hospital.
A paciente passou mal, logo depois do procediemnto e precisou da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que o hospital não possui.
O programa informou por meio de nota que a paciente teria sofrido uma embolia pulmonar, mas que estava aguardando o resultado da necropsia.
O corpo foi encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia. O caso está sendo investigado.
Outro caso
Em maio deste ano, uma mulher de 33 anos morreu no mesmo hospital depois de fazer duas cirurgias plásticas. Edléia Daniele Ferreira Lira, que era formada em gastronomia e estética, conheceu o médico que fez a cirurgia plástica por meio de um grupo no Facebook.
Ela fez a negociação para os procedimentos pelas redes sociais. Ela pagou R$ 50 para participar do grupo privado no Facebook, onde a ainda divulga uma tabela de preços cobrados pelas cirurgias, que são bem abaixo dos valores normalmente cobrados.
Interdição
O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) havia interditado, em setembro, os trabalhos dos médicos que atuam na "Plástica Pra Todos", por falta de registros. A decisão foi revertida um mês depois porque o CRM não teria encontrado irregularidades na documentação da empresa.
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