10 de Maio de 2025
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POLÍCIA Domingo, 15 de Setembro de 2024, 15:15 - A | A

15 de Setembro de 2024, 15h:15 - A | A

POLÍCIA / CRIME BRUTAL

Vídeo mostra candidata a vereadora e irmã sendo levadas para cativeiro para serem mortas

Além delas, outros dois homens, de 24 e 29 anos, também foram sequestrados, mas um deles conseguiu fugir e buscar socorro.

Christinny dos Santos
Única News



Vídeo registrado por câmeras de segurança registraram o momento em que a candidata a vereadora Rayane Alves Porto (Republicanos) e sua irmã Rithiele, foram conduzidas até a casa onde ficaram em cativeiro, foram torturadas e mortas por criminosos do Comando Vermelho. O caso foi registrado nesse sábado (14), no município de Porto Esperidião (322 km de Cuiabá).

Além delas, outros dois homens, de 24 e 29 anos, também foram sequestrados, mas um deles conseguiu fugir e buscar socorro.

Leia tudo sobre o caso aqui

Nas imagens é possível ver dois dos envolvidos no crime caminhando a frente. A cerca de um ou dois metros atrás é estão Rayane, Rithiele, os dois rapazes e outros possíveis integrantes da quadrilha que os sequestrou. As cenas, registradas em dois pontos diferentes, auxiliaram as autoridades a identificar e prender o bando.

Conforme o registro de ocorrência, os quatro jovens deixavam o Festival de Pesca do município, quando foram abordados por um bando de nove criminosos. A quadrilha conduziu as vítimas até uma casa localizada na rua Marechal, região central do município, e deu início a sessão de tortura.

Em um momento de descuido dos criminosos, uma das vítimas conseguiu fugir e pedir por socorro na unidade policial. Aos agentes relatou o sequestro e tortura e contou ainda que os criminosos afirmaram ter agredido e os quatro por tirarem uma foto fazendo o número três com os dedos, símbolo que faz alusão ao Primeiro Partido da Capital (PCC), no Rio Jauru.

Os militares foram até a casa e, na cozinha, encontram os dedos e parte do cabelo de Rayane e Rithiele. O corpo das duas foi localizado em um quarto mais ao fundo da residência. Além dos dedos arrancados e cabelos cortados, havia também outros sinais de tortura nos cadáveres.

Dez integrantes da facção foram presos em uma ação integrada da Polícia Militar e Civil. Entre os presos estão quatro menores de idade. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é ilegal a divulgação de imagem e identificação de crianças e adolescentes, mesmo que menores infratores, portanto, as imagens foram borradas.


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