Christinny dos Santos
Única News
Os quatro vigilantes que espancaram o venezuelano Hidemaro Ivan José Sanches até a morte, em 03 de fevereiro, na rodoviária de Cuiabá, foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio qualificado. O inquérito policial foi concluído na quinta-feria (13) e encaminhado ao Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso.
Alvacir Marques de Souza, de 68 anos, Dhiego Eriki da Silva Ferreira, de 33, Jonas Carvalho de Oliveira, 55, e Luciano Sebastião da Costa, 33, agrediram e mataram a vítima que estava em surto psicótico quando foi atacada. Os quatro perseguiram Hidemar o mataram sem lhe dar chance de defesa, mesmo que ele não tenha revidado as agressões, conforme apontou a Polícia Civil ao definir a qualificadora do homicídio (recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima).
Entenda
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O homem que morreu após uma sessão de espancamento praticada por quatro vigilantes na Rodoviária de Cuiabá, na segunda-feria (03), teria tido um surto psicótico, revelou o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ao Única News. O homem, de nacionalidade venezuelana, foi identificado como Hidemaro Ivan José Sanches.
Os vigilantes que mataram Hidemaro, presos pela equipe da DHPP nessa terça-feria (04), foram identificados como: Alvacir Marques de Souza, de 68 anos, Dhiego Eriki da Silva Ferreira, de 33, Jonas Carvalho de Oliveira, 55, e Luciano Sebastião da Costa, 33.
Conforme o delegado Nilson Farias, a vítima chegou ao local em surto, chutando e batendo nas coisas. Em uma "tentativa de contenção", os vigilantes se excederam agredindo brutalmente a vítima. As autoridades concluíram que, apesar de estar em surto, em nenhum momento Hidemaro tentou revidar a ação dos quatro, que responderão pelo crime de homicídio qualificado, pela impossibilidade de defesa da vítima.
O corpo de Hidemaro foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da Capital, onde passará por exame de necropsia. Os resultados devem apontar se o surto da vítima foi causado por ingestão de bebida alcoólica, consumo de drogas ou não. As investigações continuam para apurar novos fatos que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime.
Crime filmado
Conforme o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima chegou ao local em surto, chutando e batendo nas coisas. Em uma "tentativa de contenção", os vigilantes se excederam agredindo brutalmente a vítima. Imagens de câmeras de segurança da plataforma 1, do terminal rodoviário, mostram a vítima sendo espancada pelos criminosos, em uma área próximo ao embarque de ônibus. Na sequência, a vítima corre para a plataforma, tropeça e cai, sendo seguida pelos vigilantes e um deles a imobiliza com uma "chave de braço".
O golpe dura mais de um minuto e quando o vigilante finalmente solta a vítima, ela está sangrando muito, devido a um corte profundo na cabeça, e se estira no chão. Os agressores permaneceram próximos da vítima, mas não agiram para proporcionar qualquer socorro.
O corpo de Hidemaro foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da Capital, onde passará por exame de necropsia. Os resultados devem apontar se o surto da vítima foi causado por ingestão de bebida alcoólica, consumo de drogas ou não.
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