Mylena Petrucelli
Única News
A procuradora-geral adjunta de Cuiabá, Juliette Caldas Migueis, foi nomeada como nova chefe da Procuradoria-Geral após o afastamento de Marcus Brito, nesta quinta-feira (3), alvo da segunda fase da Operação Overlap.
A operação da Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público Estadual, apura desvios ocorridos na Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá, com movimentações suspeitas na ordem de R$ 1 milhão, além da contratação de empresas de propriedade do secretário de Educação afastado, Alex Vieira Passos, para reforma em creches municipais.
De acordo com as investigações, uma empresa foi contratada pela prefeitura para reformar o CMEI Joana Mont Serrat Spindola Silva, no bairro CPA III, em 2012. Em 2017, na gestão de Vieira Passos, novo contrato foi firmado para concluir a obra, com a identificação de provável duplicidade de itens licitados, totalizando cerca de R$ 250 mil pagos por em serviços que já constavam como executados.
Somados, os contratos da secretaria chegam ao valor total de R$ 2,3 milhões para uma obra que tinha como custo inicial R$ 1,4 milhões, ou seja, uma diferença de R$ 872.270,74, de acordo com a PJC.
O afastamento de Marcus Brito foi determinado pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, pelo prazo de 180 dias, além de ter sido solicitado pelo próprio procurador, que sinalizou ao prefeito Emanuel Pinheiro seu pedido de afastamento.
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Cuiabá declarou que tem interesse no esclarecimento do inquérito policial, de forma que prestará todas as informações solicitadas e trabalha sempre pautada na lisura e na transparência.
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