Da Redação
(Foto: Reprodução)

O ex-procurador do estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, mais conhecido como Chico Lima e o advogado Levi Machado, foram ouvidos na tarde desta terça (25), pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda.
Eles são réus na operação Sodoma, que apura um esquema de uma desapropriação de um terreno localizado no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, a ação desviou cerca de R$ 15 milhões dos cofres públicos, durante gestão do ex-governador Silval Barbosa.
O advogado diz que foi o procurador Chico Lima que trouxe a Antônio Rodrigues a avaliação da área em R$ 31,8 milhões, e que na época o procurador disse que o empresário deveria aceitar a avaliação do Estado caso contrário o processo de pagamento de desapropriação não iria para frente. Ele afirmou ainda que não tem nenhum envolvimento no esquema.
Levi comenta que percebeu uma movimentação em processos de Antônio na Justiça Federal. "Era uma coisa absurda. Num processo, já com pedido de bloqueio de contas de pessoa física e jurídica, eram mais de R$ 15 milhões, um processo da Santorini", revela e acrescenta que em outro processo eram mais de R$ 40 milhões a pagar.
O advogado afirma que foi chamado para o gabinete do ex-procurador-geral do Estado Chico Lima. Lá foi apresentado ao empresário Filinto Müller, dono da SF Assessoria e Organização de Eventos.
Ainda segundo a denúncia, Silval é apontado como líder do esquema. Parte da propina foi dividida entre o ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi, ex-chefe da gabinete de Silval e Sílvio Correa - todos são réus no esquema. Além de empresários, como Alan Malouf, Antônio Rodrigues Carvalho e ex-presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), João Justino Paes de Barros.
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