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POLÍTICA Quinta-feira, 08 de Novembro de 2018, 09:13 - A | A

08 de Novembro de 2018, 09h:13 - A | A

POLÍTICA / NESTA QUINTA-FEIRA

Aumento de feminicídio em MT será debatido no auditório Dep. Milton Figueiredo

Da Redação



Reprodução

violencia domestica

 

Uma audiência pública foi marcada para esta quinta-feira (8), para debater o alto índice de feminicídio e as políticas públicas para enfrentar a violência contra a mulher em Mato Grosso, que acontecerá no auditório Deputado Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, às 14 horas. 

 

A audiência foi marcada a pedido do deputado estadual Wilson Santos (PSDB). Segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp), 66 mulheres foram assassinadas de janeiro a outubro deste ano. Ainda apontaram que, no mesmo período, do ano anterior (2017), as mortes chegaram a 70.

 

De acordo com o levantamento da Sesp, 50% dos assassinatos foram passionais, ou seja, praticados por pessoas que tiveram vínculo amoroso com a vítima. Os casos ocorreram em 40 municípios e em algumas cidades foram registrados mais de uma morte. Os dados divulgados pela Sesp incluem os boletins feitos pela Polícia Militar (PM) e Polícia Judiciária Civil (PJC).

 

O levantamento mostra que os assassinos utilizaram arma de fogo nos 44% das mortes e 27% das mortes foram provocadas por arma branca. Já 29% dos homicídios foram provocados por outros meios.

 

Várzea Grande, região metropolitana, está na liderança de mortes femininas, segundo a Sesp, de janeiro a 15 de outubro de 2018 foram registrados seis assassinatos.

 

Cuiabá, Sinop, Rondonópolis tiveram cinco casos em cada município. Poxoréo e Tangará da Serra, cada cidade com três mortes. Já Pontes e Lacerda, Feliz Natal, Campo Novo do Parecis, Colíder e Nova Mutum tiveram dois homicídios cada uma. Outras 29 cidades do Estado tiveram cada uma um caso de feminicídio este ano.

 

O deputado Wilson Santos diz que a audiência pública é importante para encontrar caminhos para combater a violência contra a mulher. O parlamentar se baseia nos casos que vêm ocorrendo em Mato Grosso nos últimos anos.

 

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