Ari Miranda
Única News
Reprodução

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (14), o vereador Dilemário Alencar (Pode) classificou como "imoral" o pedido feito pela vereadora Edna Sampaio (PT) à Câmara de Cuiabá, para receber o salário de R$ 18,9 mil como parlamentar.
Desde que iniciou os trabalhos no legislativo cuiabano, Edna abriu mão do provento como vereadora em razão de outros dois salários que recebe como servidora pública: O primeiro como gestora governamental, na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), onde recebe R$ 33,4 mil mensais; e o segundo como professora, na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), onde recebe R$ 10,1 mil.
Caso a Câmara aceite pagar o salário, a somatória dos três salários, mais os benefícios aos quais Edna tem direito como vereadora chegará a R$ 90,7 mil.
ENTENDA O CASO: Edna tenta acumular salários; renda pode chegar a R$ 90 mil por mês
“Mais um tapa na cara da sociedade. Isso é uma atitude no mínimo imoral. Como pode ela querer ganhar isso? Aqui na Câmara ela já recebe outras verbas que dá mais de R$ 22 mil e ainda quer receber mais R$ 18 mil. É imoral”, exclamou Dilemário.
O vereador fez ainda um comparativo do salário de Edna com os proventos recebidos profissionais de outras carreiras públicas, enfatizando que, caso a Casa Parlamentar aprove o pedido de Edna, a colega será a “marajá” do serviço público na capital de MT.
“Qual servidor da Saúde, da Assistência Social ganha R$ 80 mil, R$ 40 mil ou até R$ 30 mil? E como pode ter essa compatibilidade para ela dar aula como professora, trabalhar como gestora e ainda receber salário de vereadora? (…) Se a Câmara atender, indubitavelmente, a vereadora Edna será ‘a marajá do serviço público cuiabano’”, concluiu.
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