24 de Março de 2025
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POLÍTICA Quarta-feira, 05 de Maio de 2021, 14:54 - A | A

05 de Maio de 2021, 14h:54 - A | A

POLÍTICA / CARTAS MARCADAS

Éder Moraes e mais 7 viram réus em ação das cartas de crédito falsas com desvio de R$ 418 mi

Keka Werneck
Única News



A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada da Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá, recebeu processo movido pelo Ministério Público Estadual (MPE) e o ex-secretário de Estado, Éder Moraes, virou réu, por suposta improbidade administrativa.

Ao Única News, Éder Moraes nega a ilegalidade atribuída a ele.

O caso ficou conhecido como “Cartas Marcadas” e se trata de uma investigação sobre o desvio de R$ 418 milhões, com a emissão de certidões de crédito de cunho salarial falsos, envolvendo a Administração Estadual e o Sindicato dos Agentes de Administração Fazendária.

Outros envolvidos na ação são o ex-deputado estadual Gilmar Fabris, além dos procuradores do Estado Dilmar Portilho Meira, Dorgival Veras de Carvalho e Gerson Valério Pouso. Também se tornaram réus o ex-servidor da Secretaria de Estado de Fazenda, Enelson Nonato, o advogado Ocimar Campos e Anglisey Battini Volcov.

“Diante do exposto, recebo a petição inicial (...) em todos os seus termos e para todos os efeitos legais”, diz trecho da decisão.

A juíza também inderiu “os pedidos dos requeridos quanto à revogação da liminar que suspendeu o pagamento ou compensação das cartas de crédito”. O processo tramita em sigilo e o recebimento da ação foi publicado nesta quarta-feira (5).

Outro lado

Éder Moraes considera a decisão da magistrada correta e vê chance de provar a sua inocência. “O acolhimento da inicial vai oportunizar para que a defesa faça nos autos do processo a apresentação de toda documentação que embasou e fundamentou a emissão das cartas de crédito”.

Ele afirma que, quando era secretário de fazenda, as cartas foram emitidas em papel moeda do Banco Central, houve estudo de impacto financeiro, fiscal e econômico no Estado, com retenção de Imposto de Renda e foi aprovada lei na Assembleia Legislativa autorizando. “Então só por aí já afasta a tese de improbidade administrativa”, diz o ex-secretário.

Quanto aos outros envolvidos, ele diz que cada um deve fazer a própria defesa.

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