22 de Abril de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍTICA Segunda-feira, 28 de Novembro de 2016, 10:05 - A | A

28 de Novembro de 2016, 10h:05 - A | A

POLÍTICA / Ao governador

Fabris recomenda austeridade e diz que crise não deixa saída



AL-MT

deputado gilmar fabris 2.jpg

 

Em Mato Grosso, o governo tentando estancar a sangria da falta de dinheiro em caixa, tem até avaliado lançar um pacote de medidas que deverão parecer, à princípio, bem amargas já que envolve a possibilidade de congelamento de salários, o aumento da contribuição previdenciária dos servidores, o não-pagamento de RGA (Revisão Geral Anual), reformas tributária e administrativa, além do congelamento de gastos para 2017.

 

Segundo um dos aliados de Taques na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), o governador Pedro Taques (PSDB) neste momento - quando o país e o Estado vivem o ápice da crise econômica brasileira -, não tem outra saída senão adotar tais medidas.

 

Ainda segundo o parlamentar, o mundo está enfrentando dias difíceis, com recursos escassos e o Brasil não é diferente. Então, aqui em Mato grosso, o governador como em outros estados, terá que arrochar os gastos, apertar o cinto e tomar medidas duras. 

 

Assim, Fabris acredita que Taques estaria até “pecando” ao não dar mais publicidade a um momento tão difícil", ainda que ache que apesar de o momento de crise econômica, o governador vem conseguindo realizar obras importantes no Estado.

 

As medidas, que devem ser adotadas a partir do próximo ano, integram o chamado “pacto pela austeridade e pelo crescimento econômico”, a ser firmado entre Estados e o Governo Federal.Ainda pelo pacto, a União se compromete a pagar os valores referentes às multas arrecadadas com a repatriação de dinheiro mantido no exterior e que deve garantir, pelo menos, R$ 108 milhões aos cofres de Mato Grosso.

 

 Crise

 

No Brasil, a crise financeira que afeta os Estados levou os governos a adotar medidas que já afetaram o pagamento de servidores em pelo menos nove unidades da federação. Entre as medidas estão as demissões de funcionários; atraso, escalonamento ou parcelamento nos salários; redução de vencimentos do primeiro escalão e a falta de reposição anual da inflação.

 

Nos casos mais graves até agora, os governos de Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul tomaram medidas drásticas e decretaram estado de calamidade pública, após cortes de gastos e atrasos em salários. Ambos alegam que estão falidos e pedem socorro federal.

 

No Rio, o governo havia quitado, até a penúltima sexta-feira (18), apenas o pagamento de outubro de 85% dos servidores. O salário está sendo pago em sete parcelas.  Até o dia 5 de dezembro, o Estado promete fazer outros quatro depósitos quitando os débitos, desde que não haja bloqueio das contas.

 

No Rio Grande do Sul, além de problemas em pagar salários, o governo diz que não há perspectiva de depositar o 13º do funcionalismo.O governo também anunciou um pacote de medidas que preveem a privatizações, extinção de órgãos e demissão de servidores.

 

Já  Mato Grosso como alguns outros Estados como Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Espírito Santo, Tocantins, Paraná, Pará, Alagoas, Amazonas, Santa Catarina, Piauí, Rondônia, Acre, São Paulo e Pernambuco, além do Distrito Federal, mantiveram o calendário de pagamento, embora alguns deles enfrentem alguma dificuldade ou tenham implementado medidas de controle de gastos.

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia