Claryssa Amorim
Única News
O candidato à reeleição suplementar ao Senado Federal, Carlos Fávaro (PSD), disse que é uma “injúria” que tem sido chamado de senador biônico pelos adversários, pois os 434.972 votos em 2018 é o melhor argumento contra a referência à era do regime militar, quando políticos tomavam posse por decreto.
“Exatamente esses 434.972 votos que tivemos em 2018 são o melhor argumento contra essa injúria. [...] Ou seja, eu fui votado, e não nomeado por decreto”, disse em entrevista ao site Única News.
Segundo ele, foram 110 mil votos a mais que o quinto colocado, adversário na candidatura ao Senado nestas eleições de 2020, Nilson Leitão (PDB). Comentou ainda que recebeu só 50 mil votos a menos que o senador Jayme Campos (DEM), que ficou sem segundo lugar.
“Uma eleição que, lamentavelmente, teve uma candidata que não cumpriu as regras e foi condenada pela Justiça Eleitoral. E a suprema corte brasileira determinou minha posse, porque os estados precisam ter paridade em sua representação no Senado Federal. [...] Eu tive a oportunidade de, com os votos que recebi da população, assumir essa cadeira do Senado”, comentou o senador.
Fávaro assumiu a vaga de senador no dia 17 de abril deste ano, após a Selma Arruda ser cassada por abuso de poder econômico e caixa 2. Com isso, ele comentou que tem diploma da Justiça Eleitoral mato-grossense reconhecendo os votos garantidos nas últimas eleições.
O candidato rebateu as críticas e disse que Mato Grosso não poderia ficar “sub-representado” com apenas dois senadores, enquanto todos os outros estados têm três. Ele garantiu que está trabalhando para “honrar” os votos que conseguiu e ainda tentando recursos para Mato Grosso.
“Estou trabalhando muito para honrar esses votos e dar as respostas necessárias, principalmente neste momento pelo qual o Brasil, o mundo e em especial o estado Mato Grosso estão passando, com atuação dedicada e de resultados, trazendo recursos e legislação para que melhorar a vida dos mato-grossenses. É essa a minha postura e eu vou, nas eleições de novembro de 2020, referendar meu mandato até 2026 para trabalhar muito mais e honrar a todos os mato-grossenses e principalmente a Deus”, finalizou.
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