Keka Werneck
Da Redação
Delegado Flávio Stringueta confirmou nesta terça-feira (27), em entrevista exclusiva à TV Única News, que foi rebaixado, por fazer críticas públicas, ao Ministério Público, através de artigos.
Stringueta era chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que faz atuações de elite na Polícia Civil, e foi transferido para Delegacia do Carumbé, onde virou delegado adjunto.
"Quando aconteceu a publicação do primeiro artigo, em que eu, Flávio Strigueta, como contribuinte, pagador de impostos, cidadão, se manifestou, mostrou sua indignação com a aquisição de smarthphones caríssimos, em momento tão complicado para socidade, demonstrando insensibilidade por parte do Ministério Público e ao final eu disse que o MP assenta em sua própria imoralidade e aponta o dedo para a imoralidade das demais instituições demonstra que é uma das instituições mais imorais que temos. Isso poderia gerar um desconforto entre as instituições, me disse o delegado geral da Polícia Civil. E um dia depois, fui exonerado", relata.
De acordo com Stringueta, eles alegaram que não dava para separar o cidadão do gerente da GCCO.
Depois dessa celeuma, ele diz ter tido apoio unânime. "Não vi nenhuma manifestação contra, eu fui a voz de muitos e infelizmente cortou minha cabeça, metaforicamente, e a doou de bandeja ao MP".
Antes desse conflito, o delegado afirma que sua relação com os promotores era normal, sem problemas sérios. Apenas discordâncias em investigações.
O delegado acha que os promotores deveriam ouvir a crítica e tentar melhorar e não virarem-se contra ele, que tem o apoio da sociedade "em peso". Isso seria um indicador de que algo ali estaria errado.
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