Única News
(Com assessoria)
Com grande parte da família atuando na área da educação (mãe, duas irmãs e primas), a candidata à Prefeitura de Cuiabá, Gisela Simona (Pros), realizou live em suas redes sociais para debater os problemas e soluções para a educação pública em Cuiabá. Durante o bate papo com o professor e candidato a vereador, Edivaldo Rocha (PDT), Gisela defendeu a criação da creche 24 horas e a realização de concurso público na área da educação.
De acordo com Gisela, para que a educação pública suba de patamar e atinja resultados positivos e aceitáveis, principalmente nos indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que aponta os resultados do fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações, é necessária a realização de concurso público na área, além da revisão no Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). Segundo ela é mais fácil investir na capacitação e profissionalização do servidor concursado, já que os contratados tendem a sair da função ao final do término do contrato.
“Considero a contratação temporária como desfavorável ao funcionalismo público e ao próprio ensino público, penso que há uma necessidade do concurso público para que tenhamos profissionais que possamos investir em sua profissionalização ao longo de sua carreira e termos um ensino de mais qualidade. Além disso, precisamos rever o PCCS na área da educação, e quando falo isso não é só do professor, mas de todos os profissionais da educação, pois precisamos da valorização como um todo destes profissionais.”, apontou.
Pensamento endossado pelo professor e candidato a vereador por Cuiabá, Edivaldo Rocha. “É inadmissível que um professor em início de carreira em Cuiabá, ganhe tão pouco. Na minha opinião, falta vontade política para resolver isso, pois falta de recursos não é, pois temos um orçamento estimado para 2021 de mais de dois bilhões de reais, dos quais, só para a educação, é destinado algo próximo a R$ 600 milhões, por isso é inaceitável que não só o professor, mas também todos os profissionais desta importante área seja mal remunerado”, criticou.
Sobre as necessidades de melhorias na área, Gisela revelou que seu plano de gestão prevê a abertura de pelo menos 11 creches em Cuiabá, inclusive com a criação da “Creche 24 horas”. Segundo ela, essa proposta irá beneficiar também as mulheres que buscam se inserir cada vez mais no mercado de trabalho e a independência financeira.
“Essas mães se sentirão mais seguras sabendo que seus filhos terão através do poder público um ensino de qualidade e um lugar onde estejam seguros e bem amparados. Sabemos que existe um grande déficit em relação ao número de vagas nas nossas creches e isso precisa ser solucionado e mais do que construir nossas creches, queremos implantar a primeira creche 24 horas em Cuiabá”, explica.
“Sabemos que para uma mãe ou pai cumprir seu trabalho em horário comercial, as unidades precisam estar funcionando bem antes das 8h e além das 18h. Para aqueles chefes de família que ainda estudam a noite, após longa jornada de trabalho, precisam estar amparados pelo poder público em relação aos seus filhos, e por isso penso que seja uma real necessidade implantar uma creche 24 horas”, conclui.
“Não posso deixar de registrar aqui o trabalho do professor Edivaldo, que ao longo de sua carreira no serviço público foi um profissional exemplar, um servidor público dedicado e que nos dá orgulho de bater no peito em dizer que é um servidor público. Apesar de toda uma tentativa de tentar demonizar a figura do servidor público, temos grandes exemplos na nossa sociedade de servidores que honram a nossa sociedade pelos serviços prestados e você é um deles. E que certamente nesse seu novo desafio, vai poder trazer muito da sua experiência para a nossa Câmara Municipal”, defendeu Gisela.
Estreante na disputa por um cargo político, professor Edivaldo defende a renúncia de alguns privilégios no legislativo municipal. “A verba indenizatória é imoral, razão pela qual pretendo lutar pela sua extinção. É desnecessária, pois onera os cofres públicos e afronta o princípio da moralidade, caso eleito, irei renunciar o uso desta verba, não faz sentido um vereador utilizar esse dinheiro em uma cidade onde é clara a precarização do serviço público, como na área da saúde e na educação”, disparou.
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