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Da Redação
O inquérito que investiga o deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) por caixa 2, foi prorrogado mais uma vez pela Polícia Federal. Conforme a investigação, Avallone cometeu crime de caixa dois nas eleições de 2014. Ele foi delatado em 2017 pelo ex-secretário de Educação, Permínio Pinto, que firmou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.
De acordo com a decisão, na última segunda-feira (18), a Polícia Federal encaminhou ao Ministério Público novo pedido de dilação do prazo do inquérito. A investigação tem sido prorrogada desde o final de dezembro de 2019. A dilação foi solicitada pelo delegado da PF André Monteiro da Silva.
Avalone é acusado de ter recebido parte dos R$ 175 mil enviados pelo ex-deputado Nilson Leitão em 2014. Também foram beneficiados, segundo a delação, os parlamentares Guilherme Maluf e Wilson Santos, todos do PSDB.
Conforme o delegado registrou, os despachos do inquérito estavam vencidos e sem cumprimento, uma vez que sua missão na Delegacia de Defesa Institucional já havia sido encerrada no dia 30 de novembro de 2020. No dia 4 janeiro deste ano, o inquérito voltou a ter andamento, de acordo com os registros. O inquérito contra o deputado estadual estava no Supremo Tribunal Federal (STF) e, por conta da alteração na legislação, foi enviado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).
Em 10 de setembro do ano passado, Permínio foi chamado na sede da Polícia Federal para prestar novos esclarecimentos sobre o caso. No local, o delator ratificou que Avalone foi beneficiado por doações eleitorais não contabilizadas e intermediadas por ele. Permínio explicou que Leitão depositou em sua conta R$ 175 mil divididos em três depósitos de R$ 40 mil, de R$ 60 mil e de R$ 75 mil no dia 9 de setembro de 2014.
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