Aline Almeida
Única News
TV VILA REAL
Após o novo episódio de deslizamento de terra no Portão do Inferno, a deputada estadual Janaina Riva (MDB), ao lado do senador Wellington Fagundes (PL) usou as redes sociais para defender a estadualização do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Segundo a parlamentar, se a competência de gerir o espaço turístico fosse do Governo do Estado, a questão dos deslizamentos no Portão do Inferno já estaria sendo resolvida.
Para isso, a deputada citou um valor de R$ 18 milhões que foram destinados pelo senador Fagundes para a realização da obra no parque, mas que por burocracia do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ainda não foram liberados. "São R$ 18 milhões liberados desde o governo de Bolsonaro e o ICMBIO não autoriza (...)Mais do que nunca o Governo do Estado, o município, nós temos que trabalhar para que o parque seja estadualizado", disse Fagundes.
Janaina pondera que msmo sem ser de responsabilidade do estado, é o Governo do Estado que está lá agora, nesse momento de urgência. "Isso só atrapalha, tanto o turismo, e a trafegabilidade de todos nós. Por isso a importância da estadualização. Infelizmente com ICMBio o valor está lá e não fizeram nada por conta da burocracia. Com certeza se o valor estivesse com Estado, o problema estaria resolvido", completa Janaina.
Deslizamentos
No sábado (23), a rodovia MT-251, que liga Cuiabá ao município de Chapada dos Guimarães (65 Km de Cuiabá) chegou a ser totalmente interditada devido os deslizamentos. Depois, o tráfego foi liberado meia pista.
Esse não é o primeiro deslizamento só em dezembro. No dia 12 deste mês, dois delizamentos de terra seguidos foram registrados na localidade, deixando uma grande quantidade de terra sobre a pista e interditando parcialmente o local. Já no dia 13, o governo estadual decretou situação de emergência sobre o ponto turístico devido ao risco de desmoronamento de rochas, proibindo ainda o trânsito de veículos de carga no trecho da “subida da Chapada” entre os quilômetros 42 e 48.
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