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POLÍTICA Terça-feira, 05 de Dezembro de 2023, 15:34 - A | A

05 de Dezembro de 2023, 15h:34 - A | A

POLÍTICA / AUMENTAR RECEITA

José Medeiros volta criticar reforma tributária e acusa Lula de praticar “rombo” nos cofres públicos

Fred Moraes



jose medeiros

 

O deputado federal de Mato Grosso, José Medeiros (PL), mais uma vez, criticou a reforma tributária de autoria do Governo Federal, e afirmou que o projeto tem a intenção de apenas aumentar os impostos, penalizando o cidadão. Além disso, garantiu que o tributo será para “compensar” o aumento dos gastos públicos.

Medeiros, que é vice-líder da oposição do governo petista na Câmara Federal, disse que teme um impacto negativo na vida da população com o crescimento dos índices de desemprego. O bolsonarista ressalta que Mato Grosso deve ser um dos estados mais prejudicados com a reforma tributária.

“Infelizmente a carga tributária deve aumentar no Brasil com essa reforma tributária, que está sendo feita para tapar o rombo do governo petista. A reforma tributária é importante, mas não da forma como foi apresentada. Não podemos penalizar o cidadão, o contribuinte, para aumentar a receita. É preciso pensar em diminuir o tamanho do estado e reduzir custos. Se a coisa continuar como está, daqui a pouco teremos que votar outra reforma para tampar novamente o buraco desse governo”, afirmou Medeiros.

José Medeiros acusou o presidente Lula (PT) de enviar a reforma para aumentar a arrecadação ao citar que o petista possui receio de não conseguir atingir os R$ 168 bilhões para zerar o déficit das contas públicas no próximo ano.

“O governo está focado apenas em arrecadar, mas não adota nenhuma medida para cortar os gastos. Já temos uma carga tributária muito elevada, por isso não podemos penalizar ainda mais as pessoas. A sociedade não pode pagar a conta de um desgoverno, que vai fechar o primeiro ano sem apresentar nada de concreto. O presidente precisa diminuir as viagens e começar a trabalhar”, disparou José Medeiros durante entrevista à TV Câmara.

A reforma tributária foi aprovada pela Câmara e pelo Senado. Como sofreu mudanças pelos senadores, o texto voltou à análise dos deputados federais. A expectativa é que seja votada nos próximos

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