Aline Almeida
Única News
O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), cobrou resultados da intervenção na Saúde de Cuiabá. Durante votação sobre o assunto na Assembleia Legislativa, Júlio fez questão de lembrar o voto do desembargador Orlando Perri, que destacou que a intervenção não deve ser utilizada politicamente.
"Temos uma verdadeira onda de ambulancioterapia, que descarrega pacientes na grande Cuiabá. 60% das ambulâncias paradas em frente aos pronto-socorros de Várzea Grande e Cuiabá são de pacientes do interior. As cidades estão investindo cerca de 35% dos recursos na Saúde", afirma Júlio.
Júlio salientou que os trabalhos devem ser isentos. "É necessário investir na Saúde, entender que o momento é difícil. A intervenção não pode ser apenas um ato formal, mas de investimento na Saúde. A Comissão por isso entendeu não só aprovar o decreto, mas que seja formado a intervenção por pessoas isentas".
Intervenção
A intervenção da Saúde em Cuiabá foi determinada em 28 de dezembro, após o desembargador Orlando Perri atender pedido do Ministério Público. No entanto, a intervenção durou apenas até o dia 6 de janeiro, quando a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Thereza de Assis Moura suspendeu o ato e determinou que o colegiado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso era quem devia decidir. No dia 9 de março, por 9 votos a 4, os desembargadores do TJ determinaram o retorno da intervenção.
Notificado com a decisão da Justiça, no dia 14 de março o governador Mauro Mendes (União Brasil) nomeou a servidora do município de Cuiabá Danielle Carmona Bertucini para desempenhar a função de interventora.
Ela terá 10 dias para apresentar o diagnóstico contábil, financeiro e administrativo da Saúde de Cuiabá, e 15 dias para entregar o plano de intervenção, com as medidas a serem adotadas para regularização dos serviços de saúde, além de apresentar relatórios quinzenais com as providências tomadas.
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