Da Redação
(Foto: reprodução)
Foi negado nesta quarta-feira (2), o pedido de soltura de Pitágoras Pinto de Arruda, ex assessor da 2ª Vara Criminal de Execuções Penais, pelo juiz da 7ª Vara Criminal, Marcos Faleiros. Pitágoras é alvo da operação Regressus, e foi preso no dia 25 de abril.
Ele é investigado pelo esquema de falsificação de documentos no Judiciário, para progressão de regime. Pitágoras foi assessor do juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis, durante sete anos.
Segundo as investigações, ele teria utilizado a senha pessoal do magistrado para liberar alvarás eletrônicos, desviando ao total o valor de R$ 26.166,17 mil para a conta bancária de sua mãe.
Em janeiro deste ano o esquema foi denunciado pelo mesmo juiz que negou o pedido de soltura. A operação prendeu, também Marcelo Rocha, conhecido como “Marcelo Vip”, e considerado como o maior estelionatário do Brasil, e Márcio da Silva Batista, conhecido como "Porquinho", traficante de drogas com atuação no Rio de Janeiro.
“No presente caso, não houve qualquer modificação fática capaz de ensejar a revisão do decreto prisional recentemente deferido por este magistrado, razão pela qual a defesa deverá se valer de Habeas Corpus ao Egrégio Tribunal de Justiça”, disse decisão de Maleiros.
Já nos autos, a defesa do ex servidor disse que não há riscos de reiteração criminosa. Sustentando que ele teria demonstrado arrependimento, tendo procurado o juiz para esclarecer os fatos e prometeu ressarcir o erário.
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