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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, montou um bloco com PSD, MDB e União Brasil para disputar a reeleição.
Somados, o grupo tem 35 senadores, seis a menos que o número necessário para ser eleito. O bloco deve ser formalizado no dia 1º de fevereiro, mesma data da eleição.
A informação foi confirmada à CNN pelo senador Renan Calheiros. “Já há uma decisão tomada desses partidos de montar esse bloco, que poderá ainda ser ampliado com outros partidos que têm demonstrado interesse em integrá-lo”, disse Renan à CNN.
Nesta quinta-feira, o PT também anunciou apoio a Pacheco, mas ainda não há definição sobre participar formalmente do bloco.
Ontem, a CNN revelou que o candidato de oposição a Pacheco, senador Rogerio Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro, fechou um bloco de apoio com PL, PP e Republicanos. Somados, o grupo tem 24 senadores.
Nesta manhã, segundo fontes ligadas ao senador, a informação é de que outros partidos podem aderir a esse bloco, como Cidadania e Podemos.
Para Renan Calheiros, porém, Pacheco deve ser reeleito sem sobressaltos.
“A expectativa é de que ele (Pacheco) tenha mais de 50 votos, podendo chegar a 55”, disse.
Ao contrário da eleição para a Câmara, a eleição no Senado costuma ter dissidências dentro dos partidos. Tanto que os dois lados dizem ter votos em partidos que formalmente apoiam outro candidato.
A CNN procurou o senador Rodrigo Pacheco e aguarda retorno.
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