Euziany Teodoro
Única News
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), fez uma análise sobre a pandemia da covid-19 na capital, que completa um ano nesta semana. Segundo ele, diante da segunda onda da doença, o caminho é aumentar a fiscalização e punir apenas os irresponsáveis, que desobedecem às medidas, sem castigar aqueles que precisam trabalhar e cumprem os decretos.
Em entrevista exclusiva, ao vivo, para a TV Única, disse que não mudaria as atitudes que tomou no início, em março de 2020, quando decidiu “fechar tudo”, salvando vidas.
“É difícil a gente falar da pandemia e nossos sentimentos não nos levarem às perdas, aos traumas de milhares de famílias pelos entes queridos que se foram. Por mais que tenhamos trabalhado muito, evitando um mal maior, o mundo foi atropelado pela pandemia. Foram consequências das mais danosas em todos os cantos do planeta. Então, tivemos que levar a população a um porto seguro”, avaliou.
O prefeito destacou decretos publicados recentemente, prevendo punições maiores a quem desobedecer às medidas de biossegurança, a exemplo de casas de shows, boates, bares e restaurantes que continuam aglomerando.
“Temos que ter o cuidado de não fazer injustiças. É com isso que os decretos da Prefeitura têm se preocupado. Os bons, que respeitam os decretos, trabalham com cuidado e seguem religiosamente as medidas, não podem pagar pelos irresponsáveis, por aqueles que são negacionistas por natureza e agem como se nada estivesse acontecendo”.
O prefeito revelou que hoje, em Cuiabá, a fila de pessoas por um leito de UTI é de 146 pessoas, sendo que apenas 42 moram em Cuiabá. Ou seja, 70% são pessoas que moram no interior. Para Pinheiro, “Cuiabá carrega a saúde do Estado nas costas”.
“Cuiabá está se desdobrando e fazendo o impossível para salvar mais vidas e atender com dignidade, não só a população cuiabana, mas todos, porque Cuiabá é a mãe de todos. Cuiabá carrega a saúde nas costas, dos casos ‘não-covid’ e agora da covid.”
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