Da Redação
(Foto: reprodução)
Após investigações do Ministério Público Estadual (MPE) sobre o caso do servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Cândido da Silva, que estaria morto há 28 anos e mesmo assim estava sendo depositado o salário todo mês em sua conta, o secretário de Gestão de Pessoas da Casa de Leis, Elias Santos, gravou um vídeo junto com ele para provar sua existência.
Segundo o Ministério Público em um inquérito, Luiz que tem 66 anos, teria morrido em 1990 e mesmo assim, a Assembleia Legislativa estaria depositando salário em sua conta.
Questionado se haveria na ALMT outro servidor com o mesmo nome, o secretário Elias afirma que não e diz que Luiz, ele apenas foi afastado por problemas de saúde há dois anos. Argumentou ainda que o MPE em momento algum fez uma consulta para verificar se o servidor tinha realmente falecido.
Na última sexta-feira (22), o empresário Ronei Cândido da Silva, de 42 anos, filho do funcionário público, afirmou que houve um equívoco por parte do promotor de Justiça, Célio Joubert Fúrio, instaurando o inquérito civil público.
Segundo Ronei, Luís Cândido trabalha na Assembleia Legislativa há 43 anos como motorista. No ano passado, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ficou com paralisia parcialmente no corpo e entrou em licença médica. O filho mas já deu entrada na aposentadoria.
“A vida inteira meu pai dirigiu na Assembleia e nunca deu atestado médico, a não ser agora que ele teve um AVC. O Ministério Público nunca foi lá saber o porquê que meu pai trabalha tanto assim na Assembleia. Agora que ele deu entrada na aposentadoria, vem um promotor desse falar que meu pai está há 28 anos morto. Meu pai nunca morreu e ainda vai enterrar muita gente”, disse Ronei indignado.
Veja o vídeo:
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!