Marcella Magalhães
Única News
O presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio José Tardin (DEM), é acusado de ameaçar a servidora Marina da Silva Lago, que investigava o contrato de locação do prédio que abriga atualmente o Legislativo municipal. O caso ocorreu em outubro de 2020, mas uma nova distribuição na Justiça do processo só foi feita no dia 02 de fevereiro.
Fábio, conhecido, como Fabinho é acusado pela controladora interna da Câmara do município de Várzea Grande, Marina da Silva Lago, de tê-la ameaçado durante a auditoria do contrato de locação do prédio do Legislativo.
A servidora procurou saber por que a Câmara paga R$ 51 mil pela locação do prédio e tentava entender, além disso, as razões de um anexo ter sido alugado sem cobrança do locador. A servidora tentou buscar mais informações sobre a contratação quando foi chamada para uma espécie de confronto por Fabinho e Charles Caetano, na época diretor da Câmara.
Marina registrou na época o acontecido e afirmou que somente tinha feito perguntas que faziam parte da sua função, como controladora interna do Legislativo. “Foi insinuado pelo diretor que eu fiz pressão e insinuações junto a um servidor, o que não ocorreu, apenas fiz perguntas em razão das atribuições do meu cargo de controladora interna da Câmara”. Ela também registrou que, “o presidente se dirigiu a ela em tom de voz alta e de forma grosseira”, pontuou.
Lago no período se levantou para sair e mencionou que a acareamento foi uma falta de respeito, e Fabinho teria respondido: “falta de respeito você ainda não viu”.
A controladora contou aos policiais que se sentiu ameaçada com o sentido dúbio da fala do presidente da Câmara.
Outro lado
Fábio José Tardin em depoimento sobre o assunto, afirmou que jamais ameaçou, perseguiu ou intimidou a servidora da Câmara. O presidente frisou inclusive que aprovou Marina da Silva Lago no estágio probatório.
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