Marisa Batalha
(Foto: Arquivo- Gcom-MT)
Na inauguração nesta segunda-feira (22), do novo Ganha Tempo, na região da Grande CPA, em Cuiabá, o governador tucano, Pedro Taques descartou em entrevista coletiva, qualquer racha entre ele e seu vice, o social democrata Carlos Fávaro. Principalmente, sobre a possibilidade de Fávaro virar uma barreira para a sua disputa pela reeleição.
Aliás, para o gestor estadual não há quem o faça acreditar que Fávaro estaria se articulando com a oposição, para disputar nas eleições deste ano, o comando do Palácio Paiaguás, já que têm estado juntos em vários eventos e este assunto nunca teria vindo a baila
A resposta à imprensa veio após declaração do senador Wellington Fagundes (PR), que revelou no final da semana passada, que o vice-governador o teria procurado para discutir uma possível candidatura ao governo do Estado, estimulado pelo apoio do agronegócio em Mato Grosso. E ainda que Fávaro teria dito ao senador que em caso de uma escolha ao seu nome, pelo grupo, não abriria mão de uma disputa do governo do Estado.
E que o afastamento de Fávaro da Secretaria de Meio Ambiente, no final do ano passado, órgão que chefiou desde o início de 2016, já teria sido uma ação dentre outras que virão e que fazem parte da estratégia de marketing para uma possível candidatura, na disputa pelo comando do Paiaguás.
De acordo ainda com o chefe do Executivo estadual, Fávaro não teria tocado sobre este assunto com ele em várias ocasiões em que estiveram juntos e, sobretudo, que 'não tem motivos para acreditar nas declarações do senador republicano, Wellington Fagundes, levando inclusive em consideração à amizade que ele [Taques] nutre pelo seu vice'. E, sobretudo, que os dois permanecem juntos “por Mato Grosso”.
Ao ser questionado sobre a movimentação que já dá sinais de crescimento, sobre aliados que vêm sendo cooptados por seus adversários, Taques revelou que em política quase tudo é absolutamente natural. Reiterando, no entanto, que 'em se tratando de Fávaro, há uma exceção, porque entre eles existe muita transparência'.
Ainda que não seja segredo para o governador tucano que semana passada, a executiva nacional do partido, sob o comando do ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, teria incentivado Fávaro a disputar a majoritária.
Mesmo que Kassab tenha declarado que Carlos Fávaro tem uma grande vontade de manter a aliança entre o sociais democratas e os tucanos. Sob a justificativa, que apesar da crise econônomica, o governo está fazendo uma boa gestão. Mas deixou que o diretório estadual definisse, ao final, sobre esta aliança em Mato Grosso.
Já que há membros de seu partido, como o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, que têm dito publicamente que Fávaro estaria pronto para governar o Estado.
Já Fávaro tem desconversado sobre o assunto - deste o final do ano passado - , mas advertindo sempre 'que o PSD vai fazer parte da chapa majoritária'.
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