Da Redação
(Foto: Reprodução)

O governador Pedro Taques (PSDB) reiterou nesta quinta -feira (10), que as negociações para retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) estão suspensas, por tempo indeterminado.
Respeitando decisão do dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, que não aceitam que as obras do modal sejam retomadas sobre o comando do mesmo Consórcio e, ainda, após a realização da operação Descarrilho, deflagrada nesta última quarta-feira (09).
A 'Descarrilho' foi deflagrada pela Polícia Federal após denúncia do Ministério Público Federal (MPF), sobre crimes de fraude no procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais, em tese ocorridos durante a escolha do VLT e sua execução em Várzea Grande e na capital de Mato Grosso.
"Após o prazo de 20 dias, dado pelo juiz Arapiráca, para concluir as negociações do VLT, o controlador-geral do Estado, Ciro Gonçalves, o secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos e o o procurador-geral do Estado, Rogério Gallo se reuniriam para continuar as negociações. Mas achamos por bem suspender, até que saibamos qual parte do modal foi roubada", afirmou Taques. Ainda não oferecendo nenhum prazo para a retomada das negociações.
O gestor estadual também relembrou que os problemas com obras e licitações, enfrentados por sua gestão, são consequências da gestão passada.
"É VLT, Trevo do Santa Rosa, Salgadeira, problemas deixados pela administração passada, como uma herança maldita. Passamos muito tempo só resolvendo isso. E as pessoas falam que está demorando. Imagina se nós tivéssemos retomado a obra do modal sem trabalhar junto com o MPE?", declarou. (Com informações a rádio Capital FM 101,9)
Operação Descarrilho
Além do ex-secretário da Copa, Maurício Guimarães, o empresário proprietário de uma factoring, Ricardo Bourbon Novis Neves foi alvo de mandados de busca e apreensão. A informação foi confirmada pelo advogado, Ricardo Monteiro.
A Polícia Federal chegou ao escritório do empresário, na Avenida Getúlio Vargas, região central de Cuiabá, levando computadores e documentos do local.
A operação está sendo conduzidas pelo delegado Wilson Rodrigues de Souza Filho e pelo procurador Vinícius Alexandre Fortes de Barros.O inquérito policial tramita perante à Justiça Federal.
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