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POLÍTICA Sexta-feira, 18 de Março de 2022, 09:20 - A | A

18 de Março de 2022, 09h:20 - A | A

POLÍTICA / AVANÇO NAS ARTICULAÇÕES

União Brasil pretende definir reeleição de Mendes e apoio ao Senado no início de abril

Thays Amorim
Única News



Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

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O União Brasil pretende por um fim ao suspense sobre a suposta candidatura do governador Mauro Mendes à reeleição e o apoio ao Senado sobre as candidaturas de Neri Geller (PP) ou Wellington Fagundes (PL), até o início de abril. A informação foi confirmada pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Eduardo Botelho, em entrevista à imprensa na quinta-feira (17).

“O governador disse que ele tem 99,9% de ser candidato, então, eu acredito que dentro dessa probabilidade, ele vai ser candidato, sim. Não tem fechamento com senador, existem conversas, houveram muitas conversas com o senador Wellington, Neri, mas não houve fechamento nenhum. O governador prometeu para os dois lados que nós iríamos reunir até o final do mês e início de abril, e tomar uma posição”, destacou.

Na última semana, Mendes fez alguns ‘acenos’ ao PL de Fagundes, mirando um possível apoio do presidente da República Jair Bolsonaro, que pertence ao partido, à sua reeleição. O governador esteve em Brasília, em reunião com o chefe nacional da sigla, o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto – ainda que, oficialmente à imprensa, ele negue qualquer articulação política e diga que o encontro foi apenas para tratar de “amenidades”.

A aproximação com o PL não foi bem vista pelo grupo do ex-governador Blairo Maggi (PP), que possui o deputado estadual Neri Geller (PP) como pré-candidato ao Senado Federal. Blairo foi enfático ao dizer que Neri será candidato com ou sem o apoio do governador, apesar da expectativa para estarem no mesmo palanque eleitoral.

A decisão de Mauro em relação ao Senado pode ser decisiva para a sua candidatura. Caso escolha apoiar Geller, o governador abre margem para que Fagundes desista da reeleição ao Senado e opte por disputar o Executivo, com o apoio do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Apesar de ser o nome favorito e de consenso entre o grupo político de Emanuel, Fagundes não descarta a possibilidade, mas ressalta a intenção de disputar o Senado mais uma vez.

Para evitar uma fama de “traidor”, Botelho afirmou que o União Brasil não pretende esperar até as convenções partidárias, que terão início em julho, para bater o martelo sobre a chapa do governador.

“O prazo é até a convenção, para definir essas coligações de quem vai estar na chapa majoritária, só as convenções. As convenções começam dia 20 de julho, nós temos prazo suficiente para isso. Agora, evidentemente, para todos os grupos é melhor que haja uma definição antecipada para ninguém se dizer traído, para quando chegar em julho, a gente escolhe um e não outro, e dizer “olha, eu fui traído”.

"Então, para isso não acontecer, nós definimos com o governador que nós vamos tomar essa posição até o início de abril, até a primeira quinzena de abril, a gente tomar essa decisão de quem vai estar na chapa com o governador”, enfatizou.

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