Amanda Caroga
Única News
Após bons dias em torno de um imbróglio em relação a composição da segunda suplência do senador Wellington Fagundes (PL) – que busca sua reeleição na chapa do governador Mauro Mendes (União)—, o liberal finalmente abraçou a composição apresentada pelo chefe do Paiaguás e aceitou a inclusão de um nome do PSB para a disputa ao Senado.
Sem anúncio oficial, a confirmação se deu junto ao registro de candidatura de Wellington registrada na Justiça Eleitoral — o prazo se encerra nesta segunda-feira (15). Além de Mauro Carvalho (União) na primeira suplência, o nome do ex-vereador de Nova Mutum, Joaquim Diogenes (PSB) foi registrado para compor a segunda suplência.
As negociações com o PSB se deram após o recuo da candidata ao Senado, Natasha Slhessarenko. Além de recuar de sua candidatura própria à senatoria, a sigla se manteve apoiando ao projeto de Mauro à reeleição.
Foto: TSE
O presidente do PSB em Mato Grosso, deputado Max Russi, tentou até os últimos segundos alavancar o nome de Natasha ao Senado com o apoio de Mauro em palanque aberto. No entanto, o governador optou por acatar apenas a candidatura de Fagundes.
Tendo isso em vista, a alternativa que a sigla encontrou foi tentar compor a chapa do governador emplacando um nome na segunda suplência do liberal. Atualmente o grupo conta com o PSDB, Cidadania, União, Republicanos, PROS, PL, PODE, MDB e PSB.
A escolha foi bastante criticada pelos bolsonaristas do PL, já que nas útimas semanas, membros da legenda chegaram a assinar uma carta cobrando a suplência de WF. O grupo exigia que o nome do policial Rafael Ranalli compusesse a chapa de Fagundes.
A informação é que o grupo estaria descontente com as articulações de Wellington que estava cedendo espaço apenas para o União Brasil.
Wellington recebeu o documento no dia 28 de julho e ficou de avaliar a sugestão de ter Ranalli na chapa, no entanto, optou pelo PSB.
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