Thays Amorim
Única News
O senador Wellington Fagundes (PL) criticou as "picuinhas partidárias" ao citar o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) nesta sexta-feira (18). Amigo de Emanuel, que é rival declarado de Mauro, Wellington foi um dos convidados de honra do governo do estado durante uma entrega de maquinários nesta semana.
"Depois de eleito, a gente tem que trabalhar de mãos dadas para ajudar a população e não ficar com picuinha partidária. Ano que vem teremos eleições, aí sim definirão as coligações, partidos, e até lá, até em respeito a essas quase 500 mil mortes, nós temos que trabalhar, nós temos que procurar atender a população", citou Wellington, em entrevista à rádio Conti na manhã desta sexta-feira (18).
Recentemente, Wellington esteve presente na inauguração do viaduto Murilo Domingos, uma obra da prefeitura de Cuiabá. Entretanto, o senador também esteve em um evento do governo do estado nesta semana. A aparição em uma agenda do rival de Emanuel causou "certa polêmica", segundo o senador.
O parlamentar declarou ainda que a questão partidária não o impede de estar nos eventos. Fagundes apontou ainda que "não elege inimigos", e lembrou que Emanuel e Mauro já foram aliados políticos.
"Eu sempre tenho dito que eu não sou de briga, eu sou de luta. Eu não elejo inimigos, ter adversários é normal. O Emanuel Pinheiro foi coordenador da campanha do Mauro, O Mauro era do PL. Depois ele saiu do PL e me apoiou para senador. Eu não tenho essa de dizer que não posso ir nesse lugar porque lá é um prefeito de um partido e ele não é do meu partido", enfatizou.
Na eleição de 2018, Wellington e Mauro disputaram o voto da população. O Democrata foi eleito ainda no primeiro turno, com ampla vantagem sobre o senador, com 58,69% dos votos contra 19,56%.
Pinheiro demonstra contrariedade sobre aproximação
Na última quinta-feira (16), Pinheiro disparou contra o encontro, demonstrando desconforto em ver que um dos seus principais aliados estava no mesmo palanque que seu principal desafeto político, Mauro Mendes.
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"Na minha opinião se o Wellington [Fagundes] estiver fazendo isso realmente [se aproximando de governador] ele está cavando a sepultura dele, na minha opinião, mas cada um define o seu destino. Eu acho que não tem nem um espaço lá pra ele", apontou.
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