Thays Amorim - da redação
Thaís Fávaro - do local
O líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), declarou nesta quarta-feira (16) que continua alinhado com a gestão Mauro Mendes (DEM) no Legislativo. Alvo da Operação Rota Final, que investiga fraudes na licitação do transporte intermunicipal, Dilmar destacou que Mauro acredita na sua inocência.
Após mais de um mês da deflagração da Rota Final, essa é a primeira vez que Dilmar fala publicamente sobre o assunto.
“Eu estive conversando com ele [Mendes] desde o primeiro dia. Ele acredita na minha inocência, no meu trabalho, acredita no que eu tenho feito, no meu diálogo, no meu trâmite com os colegas deputados, acredita na maneira que eu faço toda a articulação dentro do parlamento e sempre falou que está junto, que acredita muito no que eu falei pra ele e conversei”, destaca Dilmar.
Apesar de ressaltar que nunca pediu para sair da liderança, Dilmar pontuou que essa é uma escolha do governador. Segundo o deputado, Mendes nunca pediu para que ele saísse da liderança após os desdobramentos da Operação Rota Final.
O parlamentar também agradeceu ao 1º secretário da ALMT e colega de partido, o deputado Eduardo Botelho (DEM), por defendê-lo publicamente.
“Todo esse alinhamento eu continuo tendo. Sempre surgem essas perguntas e eu nunca falei nada de sair da liderança, o governador nunca pediu isso para mim, nem a Casa Civil. Tenho que agradecer sempre o Botelho pelas suas defesas, que é do meu partido, que sempre tem falado e acreditado no meu trabalho para que a gente continue nessa articulação. Agora, tudo depende do governo. A escolha é pessoal dele”, finalizou.
A Operação
Dilmar e o ex-deputado Pedro Satélite foram alvos da Operação Rota Final no dia 14 de maio de 2021. A ação foi organizada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPMT), que denunciou Dilmar e outras 12 pessoas, o deputado teria utilizado uma Comissão Especial do Transporte na ALMT para impedir a concorrência pública e manter o monopólio do transporte, embargando o processo licitatório e oferecendo vantagens a empresários.
O MPMT aponta ainda que o parlamentar teria recebido um total de R$ 975.955,00 em propina entre 2014 e 2018. A quantia teria sido paga pelo empresário Eder Pinheiro, proprietário da Verde Transportes.
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