Euziany Teodoro
Única News
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) defendeu mudanças na lei brasileira e aplicação severa de penas para casos como do vereador e médico Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa (PL), preso por vários crimes de pedofilia, estupro, violência psicológica e sexual, produzir e armazenar conteúdos pornográficos com menores de idade.
O caso do vereador de Canarana, que é colega de partido de Cattani, chocou Mato Grosso e repercutiu em todo o país.
O criminoso teve a filiação no partido suspensa e, ao final das investigações, deve ser expulso.
Em entrevista nesta quarta-feira (4), Cattani foi enfático. “Eu não conheço o vereador, não tenho contato com ele, não sei quem ele é, mas eu sou favorável que no nosso país nós tenhamos, inclusive, pena de morte para crimes dos quais ele está sendo acusado. No mínimo a castração, que eu já falei várias vezes e continuo com a mesma posição, não me interessa quem seja.”
Para que a pena de morte ou prisão perpétua passe a existir no Brasil, é preciso que seja convocada uma nova Constituinte no Congresso Nacional. Apesar das cobranças para que isso seja feito em todo o país, deputados federais e senadores não dão sinais de convocar o debate para mudar a Constituição, que foi elaborada há quase 40 anos.
“Se nós tivéssemos pena de morte no nosso país, eu gostaria muito que fosse exercido nesses crimes aí”, reforçou Cattani.
Na opinião do deputado, o Partido Liberal agiu em tempo hábil e fez o correto em suspender a filiação de Thiago Bitencourt.
“Foi imediato, assim que saíram as acusações, já foi colocado um processo aí para a exclusão do vereador. E é assim que tem que ser, né, tem que agir e não deixar passar barato esse tipo de situação.”
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