Fred Moraes
Única News
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que a palavra final do Executivo Estadual sobre o contrato com o Consórcio BRT, formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda, para a construção do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, será divulgada na próxima semana.
Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (7), Mauro explica que ainda restam três dias úteis para que o Consórcio encaminhe uma documentação apresentando defesa, caso tentem manter o contrato com o governo, para evitar a rescisão. No entanto, a decisão caberá ao governo depois que analisar a documentação.
“Jamais tomaria uma decisão dessas, se não tivesse cartas na manga. Quem me conhece sabe que não ajo por impulso não fico dando entrevista falando daquilo que o governo não tem certeza do que possa fazer. Se tomamos essa medida, é porque sabemos dos próximos passos. Mas eu prefiro concretizar esses passos para depois anunciar. O consórcio vai responder a notificação, vamos ver os argumentos deles, e um já sabemos que é a demora da prefeitura [de Cuiabá] que travou as licenças de obras e atrapalhou o BRT. Mas, deixou de ter razão quando renegociamos os prazos, em outubro do ano passado. Demos novas oportunidades e não cumpriram. Vamos esperar chegar os documentos, preparar as alternativas e vamos ver o que eles trazem, vamos analisar e ver o desfecho final”, pontuou Mauro.
Caso ocorra a rescisão contratual, a alternativa será uma “contratação emergencial”. Porém, Mauro garante que todo o trâmite será devidamente acompanhado por órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.
“Contratação emergencial pode ser uma saída, com acompanhamento do Ministério público e Tribunal de Contas é uma das soluções. Abrir processo de contratação de uma grande empresa, para contratar várias empresas, isso estudo. Mas, é um estudo técnico”, explica.
Por fim, Mauro descartou por completo a possibilidade do Estado tocar a obra, dizendo que o Executivo não tem experiência em obras de modais, impossibilitando a ideia.
“0 chances, o Estado não tem expertise para tocar essa obra”, finaliza.
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