Fred Moraes
Única News
O vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), afirmou que o legislativo formará nas próximas semanas, uma comissão para visitar presídios estaduais e averiguar, de fato, quais as dificuldades dos detentos e se há realmente a necessidade de manutenção dos "mercadinhos" nas cadeias.
Conforme o deputado, a ideia surgiu dentro da Comissão de Segurança Pública, diante da falta de entendimento entre a Assembleia e o Governo do Estado sobre a presença dos mercadinhos nas penitenciárias. Ocorre que no ano passado, a Assembleia aprovou uma lei permitindo a continuidade desses mercadinhos, no entanto, o projeto foi vetado pelo governador Mauro Mendes (União).
“Ontem foi decidido que, com relação aos mercadinhos dos presídios, esse polêmico projeto que o governador vetou, a Assembleia aprovou a permanência dos mercadinhos dos presídios e o governador vetou, e esse veto está submetido nos próximos dias aqui. Nós vamos fazer uma comissão, a própria comissão vai fazer uma programação, visitar os presídios de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Burguês e também o presídio da Penitenciária Feminina”, disse o deputado.
Júlio afirma que a Assembleia só dará a palavra final, após as visitas acontecerem. O parlamentar adianta que, nos últimos dias, parentes de presos têm procurado políticos informando que produtos básicos não estão sendo entregues aos presos, como para higiene pessoal.
“Nós vamos dar o nosso parecer depois de visitar, porque há uma reclamação muito grande dos presos de que o Estado não fornece os produtos básicos que ele necessita para a limpeza, para a sua higiene pessoal. Mas o governador alega que não, que o Estado está sim fornecendo. Então, vamos tirar essa dúvida e, pessoalmente, visitar todos os presídios mais importantes de Mato Grosso”, finaliza.
Além das visitas, a ALMT promoverá uma audiência pública, marcada para o dia 27 de março, para debater o tema. Visto que o voto de minerva cabe de fato aos deputados, que podem derrubar o veto de Mauro Mendes e liberar os "mercadinhos".
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