09 de Maio de 2025
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POLÍTICA Sexta-feira, 02 de Setembro de 2022, 14:58 - A | A

02 de Setembro de 2022, 14h:58 - A | A

POLÍTICA / "GREVE FABRICADA"

EP diz que salário está em dia e greve parte de médicos preguiçosos

Segundo ele, o grupo deseja buscar apenas direitos e não produzem para tal feito, apontando ainda que a ação pode ter cunho eleitoral

Gabriel Rodrigues, Lucas Amorim e Amanda Caroga
Única News



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou na manhã desta sexta-feira (2), que o movimento grevista articulado por médicos da rede municipal, parte de um pequeno grupo de servidores, que enxergam a saúde pública apenas como um 'bico'.

Segundo ele, o grupo deseja buscar apenas direitos e não produzem para tal feito, apontando ainda que a ação pode ter cunho eleitoral, visto que, sua esposa, a primeira-dama, Márcia Pinheiro (PV), pleitea o cargo de governadora, opositora à Mauro Mendes (União Brasil), que busca reeleição.

"É o grupo que não quer trabalhar, é o grupo que só quer direitos e direitos, e são imcapazes de produzir. Vêem o serviço público como "bico", e não como ambição. Os salários estão rigorosamente em dias, talvez essa pachorra dessa greve aí, [foi] fabricada, montada nos corredores e gabinetes", disse ele.

"Não cabe um pequeno grupo, um pequeno número de médicos, sem legitimidade, sem representatividade, que age a mando politicamente e eleitoralmente do grupo atual do Governo de Mato Grosso [declara declarar greve]", acrescentou.

Entenda o caso

Nesta quinta-feira (1), o Ministério Público do Estado (MPE), atendeu à solicitação do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) e ingressou com um Pedido de Intervenção na área da saúde no município de Cuiabá. No momento, a categoria se encontra, inclusive, em estado de greve.

Na representação, assinada pelo procurador-geral de Justiça José Antônio Borges Pereira, o MP deixa claro que o pedido de intervenção abrange apenas a Secretaria Municipal de Saúde, incluindo a administração direta e indireta (Empresa Cuiabana de Saúde). A instituição apresenta várias decisões judiciais descumpridas pelo Município de Cuiabá.

“Operações policiais ocorridas durante a gestão, o afastamento por determinação judicial de ex-secretários de Sáude, a luta do sindicato por concurso público e pelo fim da precarização das condições de trabalho, bem como pelo fim da utilização de cargos públicos para angariar apoio político, escalas de médicos incompletas que não são exibidas no Portal Transparência, a não publicação do edital e houve a supressão injustificada e ilegal das vagas destinadas a atenção secundária(médicos plantonistas de UPAS E POLICLÍNICAS), sem contar os episódios de assédio moral nas unidades de saúde, terceirizações da saúde secundária, retirada de mais de 200 vagas destinadas a médicos no edital para o concurso do município, diferente do que foi acordado na comissão em que o sindicato participava, em que teria sido acordado 465 vagas para médicos”, apontou o Sindimed-MT.

A representação foi direcionada à presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas. O processo está sob a relatoria da desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho.

De acordo com o MP, o Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindmed) apresentou farta documentação com indícios de fraudes na contratação de empresa para atividade-fim na área da saúde do Município de Cuiabá.

Noticia, ainda, uma série de irregularidades por parte da Secretaria Municipal de Saúde ocorrida ao longo dos últimos anos, ao menos desde 2018 e que estariam precarizando a saúde no Município, resultando em falta de médicos, furos nas escalas médicas, falta de medicamentos, atrasos nos pagamentos dos médicos, assédio moral, entre outras.

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