Lázaro Thor Borges
Única News
O empresário Eraí Maggi, dono do Grupo Bom Futuro, criticou a postura política do ex-presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antônio Galvan, com relação a participação do produtor rural em atos considerados antidemocráticos e que defendiam a derrubada de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A função da Aprosoja é criar desenvolvimento que seja bom para soja e para o milho, não misturar política e ideologia. Isso atrapalha a associação. Hoje, tem um Governo, mas amanhã tem outro, mas a entidade é para sempre”, afirmou.
“Esse trabalho, feito com radicalismo, atrapalha e não é bom para Mato Grosso de forma nenhuma. Atrapalha até quem quer aproximar e ajudar o presidente”, completou o empresário.
Eraí esteve presente na solenidade de assinatura do contrato para construção da Ferronorte com a empresa Rumo S/A, detentora da concessão estadual para finalização de obras. O empresário, que é primo do ex-governador Blairo Maggi, classificou como "triste" a postura de Galvan como representante da Aprosoja. Apesar de ter deixado a Aprosoja-MT - atualmente Galvan é presidente da Aprosoja Brasil - seu sucessor e aliado político, Fernando Cadore, coordena a associação no estado.
“A entidade tem que cuidar da função da entidade, não da política. E tem muita coisa para cuidar na infraestrutura e em projetos. Coisa que vai trazer dinheiro ao produtor”, disse.
Antônio Galvan é alvo de inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta dos protestos que ocorreram em Brasília no dia 7 de setembro. O ministro Alexandre de Moraes chegou a pedir o bloqueio das contas da Aprosoja-MT para apurar se recursos públicos provenientes do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) foram utilizados para financiar os protestos em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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