Ruan Cunha / Única News
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(Foto: AL-MT)

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), por meio de nota, esclareceu à denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) relacionadas à Operação Ventríloquo, qual apura desvio de recursos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT).
Fabris desconhece qualquer ligação com os advogados envolvidos no esquema que teria desviado R$ 9,4 milhões dos cofres do legislativo estadual.
O deputado ainda alega que não esteve à frente do cargo parlamentar em 2014, data em que havia ocorrido o suposto esquema, pois na época era suplente na AL.
Na denúncia do MPE, Fabris teria sido beneficiado com R$ 95 mil desviados, quais foram ‘lavados’ por meio da sua ex-assessora Ana Paula Ferrari Aguiar.
Na nota, o parlamentar ressalta que o cheque de R$ 95 mil foi referente ao ressarcimento da AL em detrimento da mobília de seu gabinete, já que usou dinheiro próprio para o serviço.
Entenda o caso
O MPE, por intermédio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ingressou nesta terça-feira (22.11) a terceira denúncia relacionada às investigações da 'Operação Ventríloquo'.
Leia: Três deputados são denunciados por desvio de R$ 9 mi da AL
Desta vez foram denunciados os deputados estaduais: Romoaldo Aloísio Boraczynski Junior, Mauro Luiz Savi e Gilmar Donizete Fabris. Além deles outras 9 pessoas foram denunciadas.
Confira a nota na íntegra:
Em relação à denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso - por intermédio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) – sobre a participação do deputado estadual Gilmar Fabris em um suposto esquema de desvio de recursos na Assembleia Legislativa, o parlamentar esclarece que:
- Jamais participou de qualquer transação relacionada a pagamentos ou desvios de recursos da Assembleia Legislativa, em especial no caso citado pelo Ministério Público, que envolveriam recursos no valor de R$ 9,4 milhões. Tampouco conhece os advogados envolvidos no suposto pagamento.
- No ano de 2014, data dos fatos constantes na denúncia do Ministério Público Estadual, não exercia o mandato de deputado estadual, estando na ocasião apenas na condição de suplente.
- Em seu depoimento ao Ministério Público, Gilmar Fabris esclareceu que, o cheque no valor de R$ 95 mil era relativo a ressarcimento feito pela Assembleia Legislativa pelo fato de ter mobiliado o seu gabinete com recursos próprios.
- Vale salientar que esse fato já foi narrado às autoridades e é de total interesse do deputado Gilmar Fabris que os fatos sejam esclarecidos, confiando plenamente na Justiça.
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